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A crise pandémica, que ainda não acabou, para além das vítimas que provocou trouxe associada uma crise económica profunda que está para durar. Para além do desemprego, ainda levou à dificuldade no acesso a bens de produção, nomeadamente eletrónicos, ao aumento dos combustíveis, que por inerência vai levar ao aumento de outros bens essenciais, etc. Com o aproximar do Dia Mundial da Poupança é pois fundamental refletir como nunca foi tão importante saber poupar.

Dizem que o dinheiro não traz felicidade e é verdade. No entanto, é através deste que podemos ter uma vida digna, com acesso à educação, saúde, trabalho e o conforto necessário para nos podermos realizar quer pessoalmente quer profissionalmente.

No mundo demasiadamente consumista, com o neuromarketing no seu auge, somos cada vez mais induzidos a comprar por impulso coisas que mais tarde verificamos não serem estritamente necessárias para a nossa felicidade. Infelizmente, estas compras compulsivas, que resultam de um impulso repentino, por vezes poderoso e persistente de comprar algo naquele momento sem ter em conta as consequências, ocorre muitas mais vezes do que pensamos.

Claro que atingido este ponto estamos perante um distúrbio psicológico, pois procuramos através da compra “compensar” algo em nós, e trazer algum “bem-estar” que rapidamente se esfuma. Assim, antes de chegar a este ponto que carece de tratamento especializado, podemos trabalhar em nós as nossas tendências de consumo, tomando consciência realmente daquilo que somos, nomeadamente das nossas fragilidades, e de as combater frente a frente de forma assertiva e racional.

Essa tomada de consciencia leva-nos a saber gerir as nossas finanças de forma adequada garantindo sempre uma margem de segurança para alguma eventualidade inesperada. Tão importante como a quantidade que se ganha é a quantidade que se gasta! Afinal, para a nossa verdadeira felicidade pouco importa ter o automóvel mais recente ou o último modelo do telemóvel!

Umas férias em família, no nosso bonito Portugal podem ter o mesmo efeito que umas férias conseguidas com empréstimo do outro lado do mundo! Muito menos deve importar, aquilo que os nossos vizinhos ou familiares têm!

Sinais exteriores de riqueza, quando ela não existe, conseguida meramente através de empréstimos geralmente acabam em fatalidade. Adequar a nossa vida às condições económicas reais é pois fundamental. Como se costuma dizer no poupar é que está o ganho! Aquilo que poupa pode vir a ser fundamental na educação de um filho na universidade, por exemplo. Nesse sentido, apenas algumas questões sobre o quanto sabe gerir as suas finanças:

  • Qual a receita líquida mensalmente que entra em sua casa?
  • Que atividade económica complementar poderia fazer?
  • Poupa pelo menos 15% da receita para despesas inesperadas?
  • Quais são os gastos fixos mensais?
  • Quantos empréstimos bancários possui?
  • Quais são os seus objetivos financeiros?
  • Quanto gasta em tabaco, café, etc?
  • Quantos aparelhos se encontram em standby em vez de desligados?
  • Quantas luzes se encontram acesas desnecessariamente?
  • Onde mais pode cortar nas suas despesas?
  • (…)

Através da Prática do Coaching pode trabalhar a sua tendência para o consumismo e gerir as suas finanças de forma a atingir os seus sonhos, sem comprometer a sua estabilidade económica. Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?”.  Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

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