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Para que possamos praticar legalmente determinadas atividades, necessitamos de carta, de licença, de diploma, de autorização, como salvaguarda e proteção dos nossos semelhantes e de nós mesmos.

Uma das maiores virtudes do nosso tempo, é simultaneamente um dos maiores perigos das sociedades modernas. A liberdade de expressão que hoje justamente usufruímos de forma indiscutível, conjugada com os meios que dispomos para propagação das nossas ideias, podem revelar-se uma mistura explosiva. A propagação eclética de ideias, pensamentos, obras criativas, intenções solidárias, alertas, que as redes sociais promovem são para mim um extraordinário evento de partilha e comunicação, que nos permite construir um pensamento amplo sobre o mundo.

Mas a par destas ideias, também proliferam outras que nos podem levar por caminhos perversos, que mutilam a nossa sociedade com feridas passíveis de gangrenar e condenar à morte esta sociedade que se pretende justa e democrática. A desinformação é o principal adubo para o crescimento de uma infinidade de pensamentos sem escrutínio, fazendo da ignorância a base ideal para a propagação de utopias para sociedades pseudo-justas, sustentadas por ideias subversivas, mentiras ardilosas, degenerando numa inevitável putrefação dos ideais que se pretenderiam, acima de tudo, humanos e igualitários!

Assim sendo, considero fundamental, que tal como precisamos obter uma carta para conduzir um veículo motorizado, um diploma para exercer uma atividade jurídica, médica ou de outra natureza, uma licença para pescar ou caçar, uma autorização para viajar para determinados destinos, também seria essencial passarmos por um processo de aprendizagem e compreensão do fundamento das redes sociais, para que no decurso da sua utilização fossemos protegidos e orientados, para não sermos sujeitos a constantes acidentes e atropelos de percurso que afunilam o nosso pensamento!

Este processo é longo, mas é muito compensador e chama-se literacia!

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