Autor: galamba Traidor Poema / Guerra/ Milho / Sanções / preço / guerra / pandemia / Natal / Bola de Ouro / Santo / Feira / Marcelo / Vazio / Presidente / Farda / Messi / Vacina / Férias / Europeu, "criança"; "Fraude" "Jogo" "Liberdade"; "Juízes", "Política sem vergonha","Presságio, A vitória da frustração", "País doente"

Quando Marcelo, o último Presidente reeleito e em função, avança à procura de uma cura qualquer para a deriva do país, fala do que pensa saber e do que tenta acertar. Agora nestas eleições autárquicas convoca-nos a exercer o direito de voto para escolher os novos que são quase sempre os mesmos, a pegar em tudo quanto há e toda a papelada que o Concelho a que se candidatam tem em arquivo e debaixo de olho para enriquecerem à custa dos “lavradores” que os elegem.

Eles escarafuncham os Contratos suspensos para os libertar e lhes dar seguimento, e ver o que deles podem retirar para aumentar o seu pecúlio pessoal. O Presidente de Belém quando fala sobre estes “trastes”, diz que os jovens e os válidos devem votar para termos o direito a exigir melhor qualidade de vida, em casa e no concelho esventrado mas apetecido.

Esquece o PR, que os jovens desempregados e os outros precários, e os idosos mais lúcidos e mais tesos, sabem que votar nas autárquicas é eleger ladrão que substitui parceiro da cor, ou continua para não deixar côdea nem osso com tutano de recheio.

Ele quando aparece vindo com mãos a abanar, sabe-se lá de onde, chega à terra a que se candidata e passados 4 ou 6 ou 8, anos, e tendo-lhe sido dado um cargo, um gabinete com miúdas com dois palmos de cara e pouco miolo mas boa perna, após medidas a olho fino de alta abaixo, é vê-lo  com carro a estrear, casa de luxo logo ter abandonado o barraco em que vivia, e aproveitar-se do cargo que a sua equipa do mesmo talhe o consinta, o tolere como equipa que são. Normalmente ninguém se interroga, ou se o faz é em tom tímido e sob máscara, a mesma que trás consigo desde o 1º dia de uso obrigatório.

O Povo elege nas autárquicas um conjunto de candidatos, de uma lista, perigosos e habilidosos na arte de ludibriar o pagode votante. Acresce a este comportamento um PR que incita ao voto, insinuando-lhes que tal acto é um valor superior e que só enobrece quem o faz, ou seja quem contribui para eleger novos desonestos nos actos que lhe vão cair ao seu pelouro e dos quais o eleito nomeado na “pasta certa” tira dividendos com cifrões gravados a ouro na bandeira do partido pelo qual concorreu e lhe deu cadeira segura por uns anos.

De tal modo é assim que já se diz, que mudar de partido e de eleito é o mesmo que mudar de ladrão. E agora que se fala de novo em regionalismo e que a “bazuca” vai chegar para dela tirar uns bons milhões, então é vê-los a espumar para ver quem tira mais em seu proveito, depois de consultados os construtores que serão escolhidos através de concurso controverso para as obras há muito exigidas, prometidas, necessárias, mas nunca começadas e claro esquecidas ou adiadas para o senhor que se segue, que até pode ser o mesmo que ocupa agora o gabinete que trata de tais assuntos.

Qual a razão que impede de se avaliar o património de um candidato que pretende alcançar um pelouro e verificar o mesmo património assim que ele termina a sua função e fazer as contas do que tinha e do que agora tem quando parte lá para a sua “terriola” aonde comprou bom terreno e melhor solar que ele já o tinha também debaixo de olho? E desta prática tirar as ilações devidas e querer saber de “onde lhe chegou e foi atingido pelo o tiro da bazuca” que o enriqueceu em tão pouco tempo? E o PR, em exercício e falante sobre tudo e até do suposto, não faz força para legislar melhor e com mais contundência sobre esta verdade que incomoda, já sei, os que podem ser apanhados nesta rede de interesses e influências rasteiras, que saem caras ao povo que é animado a participar num acto, pela mais alta figura do Estado, que se revelará indecoroso e prejudicial no tempo e no espaço ocupado por “assaltantes” ao Poder Local?

Aqui ficam algumas interrogações que não arrastam os pensantes sérios até às mesas de voto, mas contribuem para a abstenção profunda!

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