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A contundente vitória eleitoral de António Costa e do Partido Socialista não deixa margem para dúvidas: Portugal quer o PS a governar, e a governar com estabilidade e autonomia, os portugueses reconhecem o excelente trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 6 anos, em particular no período de pandemia, e o país reprovou claramente uma estratégia concertada da oposição, ao fazer cair um governo que estava a cumprir a vontade dos portugueses.

Contra factos não há argumentos e a verdade é que os resultados vencedores em todos os distritos de Portugal Continental e nos Açores, a tendência esmagadora para estar à frente na grande maioria dos concelhos e as conquistas de círculos eleitorais nunca antes vencidos pelo Partido Socialista ou que se assumiam como bastiões da direita (Leiria, Viseu, Bragança e Vila Real) são sinónimo da enorme confiança que o país deposita nesta maioria, que após um primeiro período de virar de página a uma fase cinzenta na governação de direita e de um combate de sucesso à pandemia em que o mundo mergulhou, quer agora olhar para o futuro com esperança e sabe que tem num governo do PS  a capacidade para trilhar a retoma que todos ambicionamos.

Do espetro político, são notórias as derrotas do PSD e dos partidos mais à esquerda do PS com assento parlamentar que, embora por razões diferentes, acabam por convergir no essencial, já que assistimos a um total desnorte de Bloco de Esquerda e Partido Comunista ao juntar-se à direita para precipitar novas eleições, num ato injustificado e incompreensível para os portugueses, e aos sociais-democratas com uma ambição desmedida pelo poder, como forma de contornar a contestação interna e falta de visão para Portugal.


“A contundente vitória eleitoral de António Costa e do Partido Socialista não deixa margem para dúvidas: Portugal quer o PS a governar, e a governar com estabilidade e autonomia”


Por outro lado, uma extrema direita a retirar votos ao PSD e ao CDS-PP e a crescer na Assembleia da República, que contará com a força do Partido Socialista para não se deixar colocar em causa valores fundamentais da democracia.

A nossa região não foi exceção e votou massivamente no Partido Socialista, culminando na hegemonia rosa, quer na Área Metropolitana do Porto quer no Tâmega e Sousa, com exceção de apenas um concelho (Póvoa de Varzim), tendo António Costa saído vitorioso de territórios onde o PSD é poder localmente, destacando-se a Maia, Amarante, Penafiel e Trofa, bem como o município do Porto, de onde Rui Rio é natural e foi Presidente de Câmara.

Em termos gerais, no distrito do Porto, o Partido Socialista venceu com 42,53%, uma subida clara dos 36,65% das legislativas de 2019, que se traduz no aumento de 2 deputados na Assembleia da República (de 17 para 19), uma tendência confirmada em todos os concelhos (uma vez mais com a exceção da Póvoa de Varzim), onde o PS não só venceu, como aumentou significativamente a votação, para além de inverter os resultados de vitória da direita em alguns territórios e de merecer um dos melhores resultados do país, em Baião, com 55,42%.

Outro facto verificado está na eleição de novos representantes na Assembleia da República de diversos concelhos que não contavam com essa participação, salientando-se uma maior abrangência do território, incluindo do Vale do Sousa, o que é motivo de aplausos pelo esforço do partido em fazer representar toda a população e demonstrar que, tal como fez na anterior legislatura, dispensará uma atenção redobrada aos anseios e expetativas destas comunidades.

Estas eleições, a par de representarem uma nova maioria para os socialistas, apenas a segunda na sua história, são um sinal importante de que o povo português está atento à prestação dos decisores políticos e não se deixa embrulhar em jogadas de bastidores, que apenas pretendem satisfazer os interesses políticos de determinados partidos.

Portugal não foi indiferente à recuperação económica e social conseguida nos últimos anos, encontrando um outro caminho que não a austeridade, capaz de devolver o emprego, os direitos das pessoas, fazendo crescer o país, apostando nas infraestruturas, na mobilidade, na habitação e em muitos outros setores, tudo com contas certas.

Fica, portanto, a lição de que vale a pena fazer a diferença, por um Portugal justo e solidário, onde todos os portugueses contam e onde é necessário continuar a avançar juntos.

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