AstraZeneca / Rebordosa esclarece processo de vacinação / Vacinas do CHTS foram danificadas
Fotografia: Direitos Reservados

Os ensaios pré-clínicos em animais da vacina portuguesa contra a covid-19 revelam resultados preliminares promissores, com “uma capacidade de produção robusta” de anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2, informou a Immunethep, empresa responsável pela produção.

Em comunicado, é explicado que os ensaios pré-clínicos aconteceram em 20 animais, que receberam duas doses com três semanas de intervalo. Foram testadas duas doses da injeção, Low Dose (LD) e High Dose (HD), com quantidades diferentes de vírus inativado por dose. No final, foi quantificado no soro dos animais a presença de anticorpos contra a proteína Spike do SARS-CoV-2.

Pedro Madureira, co-fundador e diretor científico da Immunethep frisa que “através destes ensaios clínicos foi possível confirmar a capacidade de os anticorpos produzidos neutralizarem a propagação do vírus em culturas de células in vitro”.

A biotecnológica prevê, assim, que os ensaios clínicos da vacina SILBA sejam iniciados nos próximos meses, com a particularidade de ser administrada por via intranasal, que “permite maximizar a imunidade ao nível das mucosas pulmonares, canal preferencial de entrada do vírus no organismo”, lê-se no comunicado enviado ao IMEDIATO.

Testes da vacina SILBA em humanos em maio

“Os dados obtidos até ao momento são muito promissores e indicadores do potencial desta vacina uma vez que, através dos dados que se conhecem das vacinas já existentes, anticorpos contra este domínio RBD da proteína Spike, estão associados a uma proteção contra a COVID-19”, afirma Bruno Santos, co-fundador e CEO da Immunethep.

Acrescenta ainda que “são excelentes indicadores para os ensaios de eficácia em curso que tencionamos terminar no final de maio, dando lugar aos ensaios clínicos em humanos”.

“A Immunethep mantém uma parceria com a PNUVAX, fabricante global de vacinas no Canadá e continua a desenvolver esforços para a concretização do investimento necessário por parte das entidades governamentais portuguesas para poder avançar rapidamente para os ensaios clínicos em humanos no segundo semestre do ano, como planeado”, referido em nota de imprensa.

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