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Com 85% da população vacinada e a dita “imunidade de grupo” o desconfinamento é praticamente geral. Nesse sentido, regressaram as atividade noturnas e foi visível, pelas longas filas de espera, a “ressaca” com que estavam muito jovens. O ser humano é um ser social que necessita de conviver, aprender e divertir-se presencialmente, com o outro. É pois natural que os jovens tenham sido aqueles que mais sofreram no “confinamento” pois, apesar do peso crescente das tecnologias digitais nas suas vidas, estas jamais substituem os encontros presenciais.

Mas, infelizmente, também regressaram os níveis de violência nesses espaços ou nas suas proximidades. Cada vez mais os jovens evidenciam níveis de violência verbal, nas escolas (quer para com os colegas, professores e outros agentes educativos) e noutros contextos, fora destas resultando em violência física, muitas vezes associada ao consumo de substâncias psicoativas. Será que voltar ao normal, implica ter os mesmos (ou superiores) níveis de violência? De acidentes rodoviários? De violência doméstica? De violações? De destruição do património?

Acredito no ser humano e acredito que será possível regressar às atividades normais, mas diminuindo todas as estatísticas que nos envergonham e demonstram o baixo nível de cidadania e ética de que tanto precisamos. Os jovens deveriam ser os primeiros a estar na primeira linha a dar o exemplo (mesmo que os progenitores não o tivessem feito), mas tal parece não estar a acontecer.

Claro que sabemos que todo o comportamento tem implícito uma motivação, um sentimento, consciente ou inconsciente! É aqui, neste ponto, que o “trabalho” tem de ser feito.

Os comportamentos violentos não podem surgir como um primeiro impulso para resolver as nossas frustrações, problemas, desilusões, ou como forma de imposição (as coisas têm de ser como eu quero!). Só através de uma educação adequada dos pais e de um sistema de ensino, que tenha como metodologia de ensino-aprendizagem uma Educação Transcomportamental (que integra a “modulação” das emoções e os valores mais profundos do ser humano), se poderá começar a “semear” uma geração de jovens mais pacíficos, mas mais ativos e comprometidos com o bem de tudo e de todos.

Qualquer ação do ser humano, mesmo no âmbito da diversão, do prazer, do lúdico, deverá ser verdadeiramente significativa e repleta de emoções positivas, que agregam pessoas e promovem a fraternidade e aceitação do outro (respeitam-se valores, conhecimentos, culturas e sentimentos).

Nesse sentido, enquanto Coach, avalie em si como está em termos de índices de violência mental, verbal e física:

  • Quantas vezes pensou algo “nocivo” direcionado para alguém?
  • Em que situações ocorreram esses pensamentos violentos?
  • Quantas vezes verbalizou algo nocivo para outrem?
  • Em que situações?
  • Quantas vezes utilizou a violência física?
  • Em que situações?
  • (…)

Através da Prática do Coaching pacifique-se consigo próprio e com os outros. Torne-se na pessoa que deseja ser e mais interessante de conhecer.

Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?”. Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

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