Humberto Brito
Humberto Brito, presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira. Fotografia: IMEDIATO / Ricardo Rodrigues

Humberto Brito tomou posse esta quarta-feira para o último mandato à frente dos destinos da Câmara Municipal de Paços de Ferreira. No Salão Nobre dos Paços do Município, o presidente reeleito garantiu que diz “presente” a mais um mandato de “prudência, rigor, transparência” com um governo de “seriedade que não cede a clientelas”.

Durante a cerimónia tomaram também posse os restantes elementos do executivo municipal – Paulo Ferreira, Filomena Silva e Joaquim Sousa – eleitos pelo PS – e Alexandre Costa, Miguel Martins e Sílvia Ferreira – eleitos pelo PSD – assim como os eleitos para a Assembleia Municipal de Paços de Ferreira, que será presidida por Miguel Costa.

Humberto Brito iniciou o seu discurso de tomada de posse com um minuto de silêncio em homenagem às 133 vítimas mortais que a covid-19 causou no concelho de Paços de Ferreira. Durante a intervenção, mencionou os feitos dos últimos mandatos, destacando a redução da dívida camarária, os investimentos efetuados no concelho e a “valorização dos serviços e trabalhadores municipais”, relembrando ainda algumas das propostas apresentadas para os próximos quatro anos.

A educação foi uma das áreas abordadas pelo autarca socialista, que inicia o seu terceiro e último mandato frente aos destinos da autarquia pacense. Além do alargamento dos critérios para atribuição de bolsas de estudo para o ensino superior aos estudantes do concelho, pretendendo aumentar o número de beneficiados, Humberto Brito mencionou a promoção de uma escola profissional “de elevada qualidade” virada para as necessidades do tecido económico concelhio e congregada com um Centro Tecnológico do Mobiliário, projeto que afirma estar aprovado pela CIM do Tâmega e Sousa e validado pela CCDR-N.

Na questão da mobilidade, o autarca reeleito mencionou que o executivo “tem vontade política e um compromisso: melhorar o transporte público local e regional”, não esquecendo a Linha do Vale do Sousa, que considera ser “uma prioridade que urge materializar”.

O autarca reeleito defendeu ainda que os próximos quatro anos serão de “prudência, rigor, transparência”, com um governo de “seriedade que não cede a clientelas”, lançando críticas “à política da maldicência” que afirma existir no concelho.

“Antes de tudo seremos um governo municipal que não se amesquinha nem se verga perante a maldicência e a calúnia de quem protagoniza, se encosta e se revê na ação política das catacumbas da política negra. Aqui estou e estamos com a mesma determinação na defesa do bem comum com o único propósito de servir toda a comunidade, sem exceção”, mencionou o autarca socialista.

Frente aos eleitos para os diversos órgãos de poder local, diversos líderes políticos, associativos, e população, Humberto Brito garantiu a criação de laboratórios de cidadãos e redes associativas para envolver a comunidade na política, deixando também a promessa de chamar todas as forças que se apresentaram a votos no último ato eleitoral para a elaboração do orçamento municipal.

 

 

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