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Segundo a Global Footprint Network (GFN), o Dia da Sobrecarga da Terra para este ano foi atingido no passado 24 de Julho. Há dois anos, tinha sido a 2 de agosto. Lentamente estamos a piorar e a não permitir a “regeneração” da casa de todos nós, a Terra. Tendo em conta o “estilo de vida” dos humanos, necessitaríamos dos recursos de 1.8 planetas Terra. Mas só existe um! A situação ainda piora quando nos focamos só em Portugal. Teríamos necessidade de 2.9 planetas Terra, ou dito de uma outra forma, precisaríamos de 3.5 “Portugais” em recursos. Estamos todos a “empurrar” com a barriga até se dar o colapso! Consumimos os recursos “à grande e à francesa” e deixamos os nossos “metabolitos”, resíduos profundamente tóxicos, seja sob sólida, líquida ou gasosa! Poluímos e contaminamos mais, do que o inverso!

A visão dominante, antropocêntrica, que ainda resiste à mudança, tem levado o ser humano a ser o “dono” disto tudo. A visão de explorar, exterminar e destruir pela ganância e poder, ao longo da humanidade, levou à situação atual. Afinal, o animal humano, aquele que mais longe chegou em termos evolutivos, é também aquele que é capaz de destruir a própria casa, impedindo que os seus descendes a possam habitar da melhor forma possível! Acredito, que com todo o conhecimento e investigação científica aplicada de forma ética, positiva e construtiva para com todos os Seres, numa visão “ecocêntrica”, poderíamos estar num outro nível evolutivo. Não podemos fazer nada pelo dia de ontem, mas podemos agir no presente, para preparar um futuro melhor.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, é um dos caminhos holísticos fundamentais para a melhoria do planeta. Esta assenta em torno de 5 Princípios, a saber: Planeta, Pessoas, Prosperidade, Paz e Parcerias. Incluem, por sua vez, 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), correspondentes a 169 metas universais. Mas, as ações são feitas pelos seres humanos, que têm de estar profundamente consciencializados para agir em conformidade e de livre vontade, e ainda, se possível livres de imposições ou obrigações legais. Que fazer então?

Nelson Mandela diz-nos que “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.  Nesse sentido, foram criados os Objetivos de Desenvolvimento Interno, que se colocados em prática, entram em ressonância com os ODS, já referidos. Os Objetivos de Desenvolvimento Interno (ODI), protagonizados pela DG Portugal Education Network, – centram-se no desenvolvimento pessoal e coletivo através de cinco dimensões essenciais: Ser, Pensar, Relacionar-se, Colaborar e Agir. Estas dimensões, por sua vez, integram um conjunto de 23 competências fundamentais, tais como “integridade e autenticidade”, “pensamento crítico”, “empatia e compaixão”, “competência intercultural”, “otimismo”, etc. Convém referir, que Educação não existe apenas no aspeto formal, desse modo enquanto adultos, Pais, Mães, Educadores, … somos todos responsáveis para que, também de forma informal, promovamos estes ODI aos nossos jovens, não apenas pelo diálogo e reflexão, mas principalmente pela nossa ação e exemplo.

E o Coaching onde fica?   Como ferramenta de desenvolvimento pessoal e mesmo na variante do Coaching Educacional, estes ODI e respetivas competências, podem ser trabalhadas e desenvolvidas. Potenciar a consciencialização de uma ecologia profunda aos nossos jovens herdeiros do planeta Terra é urgente.

Através da Prática do Coaching, evolua a sua consciência ecológica. Elimine crenças ambientais limitantes e trabalhe a sua conexão, compaixão e ética para com todos os seres. O planeta Terra agradece.

Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?”  Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

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