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Caro leitor, gostaria que recordasse as emoções sentidas na primeira vez que teve a liberdade de conduzir moto ou automóvel. Provavelmente, não era um entendido em física, termodinâmica ou química para entender as tensões a que estão submetidas as peças do veículo, as reações químicas da combustão e bateria ou a velocidade média do pistão Da mesma forma, também não teria a experiência que possui hoje (já que eram as primeiras viagens) e muito menos a perícia de um piloto. Mas, curiosamente, sentia-se feliz ou mesmo muito feliz! Era feliz na ótica do utilizador do veículo. Fazendo a analogia para o ser humano, imagine o seu corpo como um veículo. A pergunta que se faz: Já tem “carta” para se conduzir de maneira eficiente a si próprio?  Infelizmente, da minha experiência, constato que anda muita gente sem habilitação para se conduzir a si próprio da forma mais feliz.

O mundo de hoje, de tanta pressão que existe na dimensão laboral e consequente efeito na dimensão pessoal/familiar, faz com que uma grande parte dos trabalhadores, (das mais diversificadas profissões) estejam em burnout, o que afeta de forma direta  a saúde mental. Provavelmente por isso, conceitos como “otimismo”, “positividade” e “felicidade” nunca tenham sido tão estudados e falados. Se por um lado, a “felicidade” hoje é estudada profundamente por várias áreas do conhecimento, desde a filosofia, psicologia, neurociências, etc, por outro lado, outros procuram impingir felicidade e otimismo a “torto e a direito”. Essa positividade tóxica, focada por vários autores, como  Whitney Goodman e Svend Brinkmann, não faz qualquer sentido.  Jamais se sinta “obrigado” a ser feliz, jamais aceite que temos emoções negativas ou se iluda em pensar que daqui para a frente nunca mais vai sofrer ou ficar triste! Ser Feliz não é uma moda!

Assim sendo, para “ser mais feliz” não precisa de tirar um conjunto de cursos para entender como funciona o corpo humano! Saber o que faz a “oxitocina” no seu corpo, não o faz sentir mais feliz! Assim como saber o que fazem as “octanas” na gasolina não o faz sentir mais prazer na condução! (Só se tiver prazer na aprendizagem, assim como muitos têm em construir motos e automóveis mais eficientes). O ser humano não é uma máquina que apenas responde linearmente a um conjunto estímulos precursores de uns quantos neurotransmissores e hormonas! Somos muito mais que agentes materiais.

Nesse sentido, a proposta é que sinta todos os dias o “prazer” de se conduzir (como se fosse a primeira vez), retire o foco na obrigatoriedade de ser feliz e direcione-o para o caminho que realmente está a percorrer e que deseja para a sua Vida! Deixe o corpo fazer o que tem de fazer, apenas o saiba dirigir através da sua mente, assim como deixa o veículo fazer o que tem que fazer, apenas o dirige tomando as medidas de prevenção passivas/ ativas e de proteção e sinta-se feliz no ato de conduzir. Utilize-se das mesmas medidas para se conduzir e sinta-se feliz no ato de Viver. Felicidade “subjetiva” será sempre um “dano colateral” daquilo que pensa, sente, sonha e faz.

 

          Através da Prática do Coaching, poderá trabalhar medidas de prevenção passivas/ativas e de proteção (mental) para que a sua viagem (de envelhecimento) seja prazerosa, significativa e útil.  

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