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Frequente faz-se uma analogia com a palavra “empatia”, afirmando que esta consiste em calçar os “sapatos” do outro e sentir o mesmo que o outro sente! Se, numa primeira análise, até parece razoável, indo mais “fundo” deixa de fazer qualquer sentido! Vários argumentos o justificam:

  1. A irrepetibilidade do ser humano, assim como as diferentes experiências vivenciadas ao longo da vida impedem a possibilidade de sentirmos o mesmo que o outro, mesmo em ocorrências idênticas.
  2. Os “sapatos do outro” vieram e podem ir por caminhos que nunca percorremos, nem queremos percorrer de forma refletida e consciente.
  3. Os “sapatos do outro” podem estar associados a um “modelo mental” tão frágil, insustentável e limitado, que jamais o poderíamos reforçar ou potenciar.
  4. Os “sapatos do outro” podem não ser os adequados para determinado caminho, logo seria ilógico calçar sapatos idênticos. É preferível usar sapatos de segurança “S3”, em caso de dúvida! Sapatos contra ”Riscos Emocionais”!
  5. Finalmente, referir que, se uma pessoa sofre “desequilibradamente” por determinado acontecimento, jamais uma outra a sentir o mesmo, poderá ser fator de ajuda. Já chega uma em desequilíbrio, não são precisas duas!

Não existe um consenso sobre a definição de empatia. Mas, foi em 1873, que curiosamente Robert Vischer, um historiador e filósofo alemão, usou esta palavra para referir “os sentimentos de um observador despoletados por obras de arte”. No contexto das relações humanas, este termo foi usado pela primeira vez em 1903, por Wilhelm Wundt, o pai da psicologia experimental. Hoje, atribui-se à empatia uma perspetiva emocional, mas também uma perspetiva cognitiva, tal como preconiza Mackay e Carver, ou seja, a “capacidade de compreender a situação de alguém sem a tornar a nossa própria situação”. Uma outra “definição” entre muitas, será a de Singer e Klimecki, que descrevem a empatia como “a capacidade de ecoar similarmente os sentimentos positivos e negativos dos outros, enfatizando o facto de que uma pessoa sente como o outro mas não se confunde com o outro, isto é, a pessoa sabe que a emoção com a qual se identifica não é sua”.  Por outras palavras, cada um no seu sapato, respeitando integralmente o sapato do outro!

Referir finalmente, que a empatia será apenas uma das competências fundamentais para uma comunicação não violenta e potencialmente positiva. Assim, de nada vale empatia se não existe a prática da “escuta ativa”, da “assertividade” através de uma mensagem “clara”, da “compaixão” e de um verdadeiro interesse em promover “sinergia” e todos ficarem mais “ricos” e em paz.

Através da Prática do Coaching, poderá trabalhar a sua empatia. Uma comunicação mais eficaz, assertiva, positiva e profunda, faz de si um líder com elevado poder de influência e persuasão.

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