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A International Stress Management Association, (ISMA) propôs a primeira quarta-feira do mês de novembro como o “Dia de Consciencialização do Stress”. Por sua vez, a Organização Mundial de Saúde, (OMS) refere que cerca de 90% da população mundial vive em situações que provocam Stress. Hoje, a palavra “Stress” é tão usual na sociedade que é aplicada “por tudo e por nada”, no entanto, carrega sempre um peso emocional negativo.

Dizem alguns especialistas que o Stress pode ser divido em dois outros conceitos: o “Eustress” e o “Distress”. De forma “simplista”, quem vai determinar o uso de um ou de outro é a forma como cada pessoa (re)age ao dito agente stressor.  A razão disso é que, perante o mesmo agente stressor, as respostas de cada trabalhador são diferentes. Um exemplo prático: Um trabalhador, “visto” como altamente competente, foi o escolhido para apresentar em público um projeto da empresa em vários países. Sabemos também que uma grande parte da população tem “pânico” em falar em público. Se for o caso deste trabalhador (que não reúne neste momento competência para tal), este, vai assumir o agente stressor “falar em público” como Distress. Por essa razão irão ser desencadeados um conjunto de emoções negativas como ansiedade, hostilidade, frustração, etc, responsáveis por um conjunto de neurotransmissores que, dada a sua frequência e intensidade o vão desequilibrar psicologica e emocionalmente. Caso o Distress se prolongue no tempo corre o risco de ser afetado fisicamente (doenças psicossomáticas). Poderemos também ter a situação oposta, ou seja, o trabalhador além de ser altamente competente, tem um talento (competência desenvolvida) de falar em público. Ele sente-se feliz e honrado por ter sido o selecionado para esta tarefa. Neste caso, o agente stressor seria sentido pelo trabalhador como Eustress. Claro que igualmente terá impacto psicológico e emocional e, ao longo do tempo, físico, só que, dadas as emoções positivas sentidas (entusiasmo, foco, significado desse momento, “domínio” da situação, etc), outros neurotransmissores serão “libertados” e a sensação de “felicidade” pelo êxito conseguido persiste,  reforçando a sua autoconfiança.

Nesse sentido, há que, não só identificar quais os agentes stressores numa organização (associados a cada função e respetivas tarefas), mas também o perfil comportamental dos trabalhadores, as respetivas competências Hard Skill (Científicas/Técnicas/Operacionais) e Soft Skill (Entitativas/Comportamentais/Sociais) decorrentes do desenvolvimento da inteligencia cognitiva, emocional e espiritual, a prática de uma comunicação positiva (entre todos os envolvidos) assim como a disponibilidade dos recursos materiais e imateriais necessários, para concluir num tempo apropriado (e não para ontem!), as tarefas com pleno sucesso. Desta forma, aumenta-se a probabilidade de que as inúmeras situações de Stress (conhecidas e previstas) numa organização, sejam sentidas por parte dos trabalhadores como Eustress e não como Distress.

De uma forma mais abrangente, quando se trabalham as disfuncionalidades (materiais e imateriais) de uma organização, potencia-se a sintonia e a harmonia interna (e externa) e capacita-se esta para as exigências futuras, falamos de Bem-estar e Felicidade Organizacional. Nesse sentido, Portugal e mais propriamente a Comissão Técnica 219, estão de parabéns por terem criado a inovadora Norma Portuguesa,  NP4590 “Sistemas de Gestão do bem-estar e Felicidade Organizacional”. Esta Norma Portuguesa, desde o passado dia 16 de Outubro está disponível para as organizações corajosas que não querem impor a felicidade, mas que a querem trabalhar conscientemente, desde a raiz ao topo e do topo à raiz!

Através da Prática do Coaching Organizacional, permita que a sua organização promova ambientes de trabalhos positivos, onde os trabalhadores transformem as situações de Stress em Eustress e dessa forma se tornem mais eficientes, produtivos e felizes.

Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?”  Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

 

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