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MITO 7: Nesta Organização não existe violência. Nunca bati em ninguém, nem matei ninguém!

 

Falso: A violência vai muito além da violência física.

 

Premissa: A violência pode classificada em vários tipos: Violência mental; Não verbal;  Verbal, e Física.

Violência Mental: Cada vez que deseja mentalmente, em pensamento (associado a uma emoção de raiva, ira ou ódio) que algo de mal ocorra a alguém está a ser violento. Esta violência, mental/intencional/emocional, tem principalmente efeito negativo a nível psíquico e, a longo prazo, um efeito físico no agressor. O visado pode nunca ter sabido dessa sua intenção! Trata-se de um processo interno, mental e bastante discreto! Se, na sua organização trabalha em equipa, esta fica “contaminada” pelo seu silêncio “violento,” transmitido pela sua linguagem não verbal, mesmo que algo contida (expressões e microexpressões corporais carregadas de ódio) que é sentido a nível inconsciente pelos os presentes. Violência silenciosa que se transmite…no “vazio” !

Violência Não verbal: Gestos, posturas, olhares, expressões faciais conscientes e direcionados para o outro “carregados” de ira, raiva e desdém, porém em silêncio.

Violência Verbal: Associa à voz e respetiva mensagem (insultuosa, humilhante, discriminatória,…) toda a sua raiva, atribuindo-lhe modulação característica (intensidade, frequência, timbre, flutuação, …) assim como transparece em toda a linguagem não verbal de forma evidente e exuberante.

Violência física: Incorpora todas as anteriores e culmina num ato físico de ataque. Numa primeira fase, a violência pode ser indireta, como atirar objetos físicos ao chão e, posteriormente, à vítima. Numa segunda fase, a violência é direta, recorrendo ao empurrão e/ou agredindo fisicamente o outro com ou sem auxílio de objetos.

Num contexto não organizacional, ou seja, familiar, por vezes a violência física direciona-se em primeiro lugar para um animal de estimação da vítima e só posteriormente para a vítima.

Há que referir que todas estas formas de violência são cumulativas, evidenciam um grau superior de desequilíbrio.

Salientar por fim, que num mundo cada vez mais “digital” a “violência” passou para a redes sociais, através de mensagens, áudios e vídeos, com consequências profundas e atemporais para os visados.

 

MITO 8: Não sei fazer mais nada. Só estudei isto ou, só aprendi para fazer isto.

 

Falso: O ser humano é extramente flexível e adapta-se positivamente a novas circunstâncias. Isto acontece quando elimina um conjunto de crenças e pensamentos limitantes, quando desaprende e reaprende novas crenças mais lógicas, sustentáveis e impulsionadoras  e quando ressignifica emoções negativas “cristalizadas” do passado.

Premissa: O ser humano chegou ao que chegou fruto de uma evolução e adaptação positivas a novas circunstâncias. Curiosamente, não é o mais forte que vence, mas aquele que de forma estratégica, e com superior criatividade e inovação, supera o desafio. Temos em nós esse impulso de sobrevivência e adaptação. Mas as condicionantes internas e externas, frequentemente, baixam autoestima e a coragem, aumentando a ansiedade e o medo que nos fazem paralisar, presos a um passado que já não existe e em pânico perante um futuro desconhecido. Segundo especialistas, estamos num “mundo VUCA” – Volatile, Uncertain, Complex and Ambiguous, (Volátil; Incerto, Complexo, Ambíguo), em transformação para um “mundo BANI” – Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible  (Frágil, Ansioso, Não linear, Incompreensível). As “soluções” do passado já não resultam e cada vez mais se exige criatividade e inovação. Há que fazer diferente de todos os outros, criando “mais-valia”.  Esteja aberto entusiasticamente a novas aprendizagens, que se direcionam a (outro) seu sonho. Com uma planificação, motivação, compromisso, disciplina…pode direcionar-se para novas oportunidades de trabalho ou para o novo Ser que deseja ser.

Através da Prática do Coaching Organizacional, trabalhe a sua paz interior, a gestão emocional e a inteligencia espiritual. Aprenda a pazear. Analise de maneira consciente e profunda o mundo à sua volta e procure que o seu Ser se “encaixe” de forma a dar à sua vida pessoal e profissional, sentido e propósito.

Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?”  Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

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