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Mais um dia do trabalhador se comemorou. Apesar de toda a evolução no direito laboral, infelizmente para muitos, ir trabalhar tornou-se um verdadeiro “sacrifício.” Muitos trabalhadores em inúmeras profissões no nosso país, encontram-se em estado de exaustão ou mesmo de burnout. Em pleno séc. XXI, com tantos estudos na área da psicologia, neurociências, saúde ocupacional e mental, todas as organizações deveriam, pelo seu próprio sucesso, cumprir escrupulosamente toda a legislação e medidas de prevenção nesta área.  Mas não é o que acontece. Hoje o trabalhador é recrutado para determinada função e respetivas tarefas e daqui a 5 anos verá que já está a fazer muitas outras tarefas complementares e com o mesmo vencimento. Outras vezes, o perfil do trabalhador não está em sintonia com o perfil do cargo que vai assumir, o que lhe exige um esforço acrescido. Esse desgaste físico e psíquico, que se de início se “aceita,” com o passar dos anos torna-se insuportável. Num mundo em que o tempo passa cada vez “mais rápido,” muitas das tarefas são pedidas para “ontem” e a obsessão em atingir objetivos (para não se ser penalizado), assim como a ausências dos recursos necessários, são fatores de distress.

Pensávamos que com a utilização das NTIC, (novas tecnologia de informação e comunicação) o trabalhador faria mais confortavelmente as suas tarefas e ocuparia menos do seu tempo, tendo assim mais tempo livre!  O que aconteceu é que agora tem mais tarefas para fazer! Quando já estamos na quarta revolução industrial e se utilizam sistemas ciber-físicos, será desta que o trabalhador vai ter mais tempo livre e de qualidade?

Se dantes era uma escravatura com evidências físicas de maus tratos, a escravatura do séc XXI é “psicológica,” subliminar, que se vai intensificando ao longo dos anos de trabalho.

Empregadores que se utilizam dos trabalhadores como meras ferramentas de trabalho para atingirem determinados lucros, jamais serão reconhecidos por estes, e logo que possam irão para a concorrência, e espero que com uma queixa no ACT.

Felizmente que também existem verdadeiras organizações autentizóticas, que já  incluem departamentos de felicidade no trabalho. Nestas, para além do vencimento ( mais elevado) o salário emocional também está presente. São Organizações onde o trabalhador é um Ser humano, e como tal contribui com entusiasmo e ativamente na melhoria dos processos da organização. Organizações onde a Ética, inteligência Emocional e Espiritual é uma realidade. Estas serão as Organizações do Futuro, com um potencial humano insubstituível e intransferível, porque seus trabalhadores se sentem plenamente realizados.

Através da Prática do Coaching Organizacional a sua organização poderá “trabalhar” a conversão para uma verdadeira organização autentizótica.

Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?”. Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

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