Francisco Campos
Ilibado da operação «Prova Limpa», que o tirou da Volta a Portugal 22 e levou à dispensa da Efapel.

O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto notificou o ciclista penafidelense Francisco Campos do arquivamento de um inquérito iniciado a 2 de agosto de 2022, após uma busca à sua residência no âmbito da operação «Prova Limpa». O corredor, de 25 anos, teve como consequência direta da operação o afastamento da Volta a Portugal 2022 e a dispensa no próprio dia pela Efapel. Com esta decisão do DIAP, Francisco Campos deixou de ser arguido e terá de volta o telemóvel que lhe fora apreendido na ocasião. Um processo com quase meio ano e que o deixou sem equipa para correr desde essa altura.

O penafidelense é internacional português, tendo estado na época passada nos Jogos do Mediterrâneo ao serviço da Seleção Nacional, e espera agora retomar a sua carreira, apesar de ser complicado encontrar equipa, como o referiu em declarações ao jornal desportivo OJOGO. “Espero ter em breve uma equipa, mas em janeiro, com os plantéis completos, será difícil conseguir o contrato que ambicionava”, acrescentando que sempre esteve de consciência limpa e ciente de que seria ilibado, “pois sabia que não tinha substâncias ilícitas”.

Após ter representado o Mortágua e a W52-FC Porto, antes do ingresso na Efapel, o sprinter penafidelense, revelou também ao OJOGO que, durante o período de paragem, se foi preparando para regressar ao nível que o fez destacar no ciclismo. “A moral não era a mesma, mas como sabia que o caso se resolveria a meu favor nunca parei de treinar. Inscrevi-me como individual, já fiz uma prova de ciclocrosse e este fim de semana vou alinhar no Nacional da especialidade, em Vouzela”, concluiu.

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