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Está na nossa essência buscar a normalidade, a aceitação. Esta é a forma mais confortável de nos integrarmos no nosso seio familiar, no nosso grupo de amigos, nos nossos circuitos relacionais.

Muitas vezes contrariamos a nossa essência buscando continuamente aquilo que a sociedade considera aceitável, por forma a que sejamos inseridos nas tonalidades monocromáticas do aparente todo, sem destoar.

Mas esta forma de agradar e de ser aceite tende a fracassar, porque o acesso à informação, a literacia e consequentemente o acesso a outras formas de pensar, legitimam aqueles nossas percepções do mundo que tendíamos a contrariar porque estávamos submissos a ideias de normalidade.

Nos nossos dias, neste novo mundo cada vez mais ligado entre si, somos confrontados com novas formas de pensar, novos ideais de vida, que se apresentam como audazes, estranhos, disruptivos, que desafiam as normas.

Estas novas representações não nos deixam indiferentes, provocam-nos uma de duas possibilidades; ou nos ferem a sensibilidade e as rejeitamos à partida, ou nos despertam empatia e percebemos que afinal não somos únicos e outros existem que pensam como nós.

Vislumbramos uma infinidade de caminhos, uns mais facilmente aceites que outros, dependendo da região do globo em que nos encontramos, mas todos eles legitimados porque os podemos identificar, mostrar, justificar, porque estão acessíveis a todos.

Se por um lado temos os que imitam ídolos que parecem incrivelmente exclusivos e que de repente são a identificação das massas, por outro temos os que assumem uma identidade extremada, em nome da individualidade que roça o exagero. Esta panóplia de possibilidades que vamos descobrindo são como um potenciador da nossa coragem, que nos ajudará a viver a nossa vida de forma honesta e livre de preconceitos.

É bom ficarmos deslumbrados com o que destoa, é bom ficarmos espantados com espectro colorido de uma sociedade em evolução “ad aeternum”!

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