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Ao contratar qualquer tipo de crédito, os principais indicadores do quão vantajoso é o contrato são a TAN (Taxa Anual Nominal) e a TAEG (Taxa Anual de Encargos efetivos Global), sendo a última a referência de maior peso que deve considerar.

A TAEG é, por definição, a peça-chave na avaliação de um contrato de crédito, esta refere, em última instância, quanto vai pagar “a mais” a qualquer entidade financeira a que recorra para crédito; engloba juros, comissões, seguros e outros.

Os contratos de crédito estão sujeitos a tectos máximos, definidos pelo Banco de Portugal, para determinadas condicionantes que os constituem, protegendo os clientes e garantindo a competitividade no mercado de empréstimos para todos os envolvidos.

A TAEG

Esta taxa, a TAEG, expressa-se percentualmente face ao montante total de crédito contraído e refere, anualmente, quanto pagará (contemplando todos os encargos) à entidade financeira pelo serviço de crédito.

Dando um  exemplo prático, numa situação em que solicite 15.000€ a um banco com uma TAEG de 10%, terá de reembolsar os 15.000€ ao seu credor, e pagará em disposições relativas ao crédito, por ano, 10% do valor total do empréstimo, ou seja, 1500€.

É imediato o entendimento que quanto mais baixa for a sua TAEG, mais barato e vantajoso é o crédito que assumiu. Uma vez que não exclui nenhuma incumbência extra, esta taxa pode ser utilizada como termo de comparação direto entre ofertas de diferentes entidades.

Eis o que a TAEG incorpora:

  • os juros a pagar sobre empréstimo;
  • as comissões da entidade financeira;
  • para créditos com garantia hipotecária – impostos e emolumentos relativos ao registo da hipoteca;
  • seguros obrigatórios para a consagração do crédito;
  • comissões de manutenção de conta à ordem, caso a abertura desta seja necessária para a gestão do empréstimo durante a total da sua duração;
  • remuneração de intermediário de crédito, se aplicável;
  • outros encargos pontuais e específicos associados ao contrato de crédito em questão.

 

A TAEG não engloba:

  • coimas resultantes do incumprimento das obrigações contratuais do lado do cliente;
  • as comissões de amortização;
  • custos notariais para a elaboração de créditos.

Subida das Taxas de Juro

Mediante o presente, desanimador cenário económico, que perspetiva o abrandamento de diversos setores como consequência direta da inflação, não é portanto de estranhar que observemos subidas nas taxas de juro para o 2º trimestre de 2023.

O Banco de Portugal revê trimestralmente estas taxas e concluiu necessárias medidas de acréscimo para as TAEG dos diferentes tipos de crédito. Eis os valores que serão praticados de abril a junho e a sua subida face ao trimestre que encerramos:

Crédito Pessoal

Créditos para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos: subida de 6,3% para 6,7%.

Outros tipos de créditos (sem finalidade específica): subida de 13% para 13,7%.

Crédito Automóvel

Créditos para locação financeira ou ALD: novos – subida de 3,5% para 4,1%, usados – subida de 5,5% para 6,2%

Créditos com reserva de propriedade e outros: novos – subida de 8,9% para 9,5% , usados – subida de 11,9% para 12,7%.

Outros Créditos

Cartões de Crédito, Linhas de Crédito, Contas Correntes Bancárias: subida de 15,7% para 16,9%.

Resumidamente, esperam-se aumentos transversais a todo o mercado de crédito e, por esse motivo, é-lhe recomendada prudência redobrada se pensa vir a contrair crédito no trimestre que se avizinha.

Mantenha presente que existem sempre soluções no mercado, caso se encontre numa situação de aperto em que precisa de financiamento “para ontem”. Uma dessas soluções é recorrer a um intermediário de crédito e solicitar um crédito rápido.

Crédito Pessoal Rápido

Uma solução por excelência, sobretudo se tiver despesas inesperadas é optar por um crédito pessoal rápido. Este instrumento financeiro concede-lhe, por definição, uma injeção de capital expedita, sendo o principal motivo pelo qual é procurado.

O crédito pessoal rápido proporcionar-lhe-á folga financeira, mediante a prestação de crédito com uma aprovação média de 48H. Se está com dificuldade em fazer frente à(s) subida(s)  da(s) sua(s) TAEG, recorrer ao crédito pessoal rápido ajudá-lo-á a curto prazo.

Como o nome indica, a aprovação é rápida e carece mesmo de deslocações e incómodos para si. É possível tratar de todo o processo por via online, sem qualquer necessidade de se deslocar a um balcão e disponibilizando até um montante máximo de 75.000€.

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