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O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) tem a funcionar o primeiro cardioversor desfibrilador implantável (CDI), um dispositivo que protege o doente em caso de sofrer uma arritmia grave.

Para Aurora Andrade, diretora do Serviço de Cardiologia do CHTS, a colocação deste aparelho é “fundamental para evitar a morte súbita” em doentes com arritmias graves. Na passada sexta-feira, dia 22 de dezembro, os cardiologistas Inês Oliveira e Pedro Carvalho realizaram os três primeiros procedimentos do género no Hospital Padre Américo.

“Agora, os nossos doentes, já não necessitam ir ao São João para colocar o desfibrilador implantável. É muito vantajoso para o doente”, que necessita de várias consultas de acompanhamento, nomeadamente para a monitorização dos dados e reconfiguração do dispositivo de acordo com as necessidades do paciente.

Em nota enviada o CHTS informa que o CDI faz uma monitorização constante do coração, atuando automaticamente para corrigir o ritmo cardíaco. Se o coração estiver a bater muito rapidamente e de forma irregular, o dispositivo envia pequenos sinais elétricos indolores para corrigir o ritmo cardíaco. Se o ritmo continuar acelerado, o desfibrilador aplica um choque para obrigar o coração a voltar a bater normalmente, tal como acontece com um desfibrilador externo.

O desfibrilador implantável pode, igualmente, ser usado no tratamento do ritmo cardíaco lento, enviando impulsos elétricos para corrigir o ritmo dos batimentos.

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