“De uma forma geral, as respostas da população portuguesa traduzem uma atitude positiva face à entrada, permanência e acesso a direitos sociais por parte dos imigrantes no território nacional”. Esse é um resultado recente da percepção dos portugueses em relação a imigrantes, que buscam o nosso país para viver e trabalhar.

80,7% dos inquiridos “concorda com a regularização de imigrantes que trabalham e descontam para a segurança social” e 63,3% consideram que “os imigrantes devem ter acesso total ao SNS”,

“A comunidade brasileira é vista como a mais bem integrada”. Representam 40% dos quase um milhão que registamos. 200 mil foram regularizados neste ano de 2023.

Em comparação com outros países europeus, Portugal “de facto está um bocadinho em contracorrente em relação aos estados-membros da União Europeia”, com uma política mais aberta. “Os portugueses são recetivos à imigração, são um povo de acolhimento”. O número quase que duplicou nos últimos dois anos, sobretudo em 2023 com a lei que cria condições excecionais para os que falam a língua portuguesa.

Há contudo uma preocupação. A segurança é um bem muito caro aos olhos dos portugueses. Há que manter a todo o custo essa vantagem. Sobretudo quando o turismo é cada vez mais um fonte de equilíbrio e crescimento da nossa economia.

Queremos imigrantes, estamos de braços abertos, queremos uma sociedade multicultural, mas não estamos dispostos a abdicar da nossa segurança.

Tanto mais que Portugal foi recentemente, com base em dados de 2023, considerado o sétimo país mais seguro do mundo. Á frente de países como a Suíça e o Japão. Os portugueses exigem do governo a capacidade para acolher os cidadãos estrangeiros que venham com intenções saudáveis. Filtrando muito bem os criminosos.

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