assalto

O Ministério Público acusou cinco indivíduos, suspeitos de serem os autores de roubos violentos a comerciantes de ouro. Um dos assaltos ocorreu no centro da cidade de Penafiel, em maio de 2017, e envolveu uma troca de tiros. Os restantes foram realizados em Gondomar e na Póvoa do Varzim.

Segundo a Procuradoria-Geral regional do Porto, “os factos indiciados pelo Ministério Público reportam-se a assaltos a comerciantes de ouro, em momentos em que estes se deslocavam com quantidades relevantes desse metal precioso ou com grandes quantias de dinheiro”.

Dos cinco indivíduos acusados, três deles respondem por um crime de roubo agravado, um outro por dois crimes de roubo agravado e um crime de detenção de arma proibida e os restantes três por dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada, dois crimes de detenção de arma proibida, um crime de falsificação e ainda a prática do crime de roubo agravado (a um deles um crime e dois a outro).

Um dos assaltos levados a cabo pelo grupo ocorreu a 26 de maio de 2017, no centro de Penafiel, quando “dois arguidos e um outro indivíduo não identificado, dos quais um portava uma pistola de calibre 9mm e outro uma metralhadora Kalashnikov de calibre 5,45mm, abordaram um ofendido que saía de um balcão bancário portando consigo €120 000 que acabara de ali levantar”. Os assaltantes ameaçaram o homem para lhe retirar o dinheiro, e só não o conseguiram porque um agente da PSP que estava no local, apercebendo-se do sucedido, disparou um tiro para o ar. “E mais indiciou que os arguidos e o outro indivíduo ripostaram disparando na direcção do referido agente e de um seu filho menor que ali se encontrava também, logrando, apesar de tudo, apoderar-se, além do mais, de uma mala contendo um computador e de uma outra com €121 000 em dinheiro, que se encontravam no veículo automóvel em que o ofendido se deslocava”.

Um outro arguido, comerciante de ouro e de outros metais preciosos, foi também indiciado pelo Ministério Público. “O Ministério Público indiciou ainda que um outro arguido, comerciante de ouro e de outros metais preciosos, e possuindo, por tal motivo, amplos conhecimentos dos meandros e rotinas desse comércio, decidiu apoderar-se, em conluio com outros arguidos, de ouro e outros bens e quantias monetárias pertença de fornecedores com os quais lidava. E que no seguimento deste desiderato, sempre em conjunto com outros arguidos e, num caso, ainda com outros dois indivíduos não identificados, tendo combinado encontrar-se com um fornecedor para com ele negociar, organizou um assalto ao mesmo, ocorrido no dia 22.11.2017, em Gondomar, no qual dois outros arguidos o abordaram e lhe tiraram, mediante ameaça de armas de fogo, 5kg de ouro, no valor de €153 560”. Em outra situação, “sabendo das rotinas que um outro fornecedor iria seguir no dia em que consigo se encontrou e da quantidade de ouro que transportava, organizou um outro assalto, sucedido no 15.04.2018, pelas 3h00, na Póvoa de Varzim, no qual um outro arguido e dois indivíduos não identificados, abordaram tal fornecedor e, exibindo uma arma de fogo, forçaram-no à entrega da chave do veículo automóvel em que se deslocava, de que se apoderaram, bem como o que nele se encontrava, nomeadamente, entre o mais, 2,300kg de ouro, no valor de €75 000”.

 

 

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