Mario Rocha
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Mário Rocha, candidato da coligação PSD/CDS à Câmara Municipal de Paredes, nas eleições do passado dia 12 de outubro, anunciou que não vai tomar posse como vereador. A renúncia, afirmou, prende-se com razões “éticas e políticas”.

Em comunicado, o empresário paredense deu nota de que enviou a carta com o pedido de renúncia ao presidente cessante da Assembleia Municipal e fala de uma decisão “consciente e ponderada”. “A decisão de renunciar ao mandato é consciente e ponderada, sendo sustentada em duas ordens de razão. Uma ética e outra política”, afirma Mário Rocha.

“A razão ética decorre de motivos de ordem profissional pois, não ficando a desempenhar funções no Executivo (foi essa a decisão do eleitorado ao não me eleger presidente), irei manter-me dedicado à minha vida profissional e empresarial. Ora, advogo, dado o carácter específico dessa atividade com impacto no concelho de Paredes, que não deverei, eticamente, acumular tais funções com as de vereador, mesmo na oposição”, refere.

Mário Rocha explica ainda que entende que a sua condição “de empregador e investidor no concelho não pode influenciar ou parecer que influencia as minhas decisões políticas, mesmo na oposição”. Contudo, diz que “seria bem diferente se o eleitorado tivesse decidido eleger-me presidente da Câmara, cargo ao qual me candidatei com convicção, pois teria de forma imediata renunciado a todos os meus interesses empresariais e profissionais no Município. É desta forma que entendo a separação de funções e a transparência das decisões, mesmo entendendo que cada caso é um caso”.

Considerando o seu afastamento “benéfico para todos”, Mário Rocha recorda que fez “uma campanha positiva, baseada em propostas concretas e que entendi serem as melhores para Paredes. Ora, o povo de Paredes decidiu, legitimamente, escolher outra proposta”.

“Em coerência com tudo aquilo que fiz e disse durante a campanha, quero manter-me nessa linha de personalidade positiva, construtiva e sem vocação para a oposição política leal, mas forte que o PSD e o CDS-PP terão de fazer nos próximos anos”, acrescentou, manifestando a sua confiança nos restantes vereadores eleitos. “Serão seguramente uma força que representará os valores defendidos em campanha”, concluiu, assegurando que se manterá “disponível para ajudar o concelho e sobretudo para os paredenses, mas fora da vida política ativa”.

 

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