No passado dia 12 de dezembro, decorreu no IET – Instituto Empresarial do Tâmega a sessão de encerramento do projeto EMERN-Q- Qualificação de Micro e Pequenas Empresas.

Este projeto contou com 325 empresas da região Norte, que foram acompanhadas e apoiadas no âmbito do projeto EMERN-Q, iniciativa liderada pela In.Cubo (Baixa Densidade) e pelo IET – Instituto Empresarial do Tâmega (Alta Densidade), que contaram com o apoio de várias Associações de Desenvolvimento Local (ADL´s).

Destas empresas, 37% são comércios e serviços, 24% pertencem ao setor do turismo e restauração, e 14% ao setor da agricultura e agroalimentar. Cerca de 50% das empresas que participaram neste projeto procuraram essencialmente apoio no marketing e comunicação, para melhorarem os seus serviços e a forma como chegam aos seus clientes. Estes dados foram apresentados no seminário de encerramento que decorreu no Instituto Empresarial do Tâmega, onde foi destacado o sucesso deste segundo projeto e a importância que este tipo de apoios tem para as empresas e empreendedores da região.

O EMERN-Q- Qualificação de Micro e Pequenas Empresas teve início em abril de 2021 e terminou este mês. Contou com um investimento proveniente de fundos comunitários de mais de 700 mil euros para apoio às empresas.

Este projeto surgiu após a realização do EMER-N – Empreendedorismo em Meio Rural, que terminou em 2019, com 269 empresas criadas em toda a região Norte e 417 novos postos de trabalho, resultantes de um investimento global de 34 milhões de euros.

Para o coordenador geral da In.Cubo, Francisco Araújo, o número de empresas que continuam a recorrer a este tipo de projetos e programas de apoio, justifica que haja “cada vez mais investimento disponível para conseguir-se dar resposta às verdadeiras necessidades de quem luta para manter as empresas a funcionar”, face a todas as adversidades que enfrentam.

Para o Diretor Executivo do IET – Instituto Empresarial do Tâmega, Fernando Belezas, as ações promovidas no âmbito do EMERN-Q “têm contribuído para o crescimento de centenas de negócios em meio rural e para atenuar a desvalorização progressiva dos espaços rurais, pelo que a aposta no projeto deve ser reforçada e contínua”.

 

 

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