Foto Jose Barros Switch Digital Consulting
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A crescente dependência tecnológica colocou a cibersegurança no centro das decisões das organizações. É neste contexto que a Switch Digital Consulting (SDC) organiza, a 10 de outubro, na ANJE – Porto, a 1.ª edição do PULSE — conferência focada na dimensão organizacional da segurança e no papel das pessoas na resiliência. Em entrevista, José Barros, fundador e CEO da empresa, apresenta os objetivos e a sua visão sobre desafios e oportunidades.

– Muitas vezes as PMEs acham que os ataques só acontecem a grandes empresas. Isso é verdade?

JB: Não. Vejo PMEs a serem, cada vez mais, alvo de phishing, ransomware e fraude por e-mail empresarial (ataques de “CEO/fornecedor fraud” por e-mail). Minimizar o risco é um erro: pode traduzir-se em fuga de dados, paragens prolongadas e custos que muitas PMEs não conseguem absorver.

– Com a entrada em vigor da nova diretiva NIS2, qual o impacto para as empresas?

JB: A NIS2 é uma oportunidade para as organizações elevarem a maturidade em cibersegurança: mais segurança, mais confiança, mais futuro. A diretiva clarifica responsabilidades e obrigações; o resto depende de nós. Preparar é proteger. Agir é liderar.

– O Pulse é o primeiro grande evento público da SDC. O que motivou a organização deste evento?

JB:  A SDC existe desde 2012 e 2025 é um ano de reposicionamento estratégico. Queremos promover a cibersegurança e ajudar a elevar a maturidade, criando um espaço de debate e partilha que as faça avançar com método. O PULSE é consequência direta dessa vontade e está alinhado com a nossa estratégia, abordando várias dimensões: liderança, processos, procedimentos, formação e tecnologia.

– O tema do evento é “Lead People. Protect the Future.”. O que significa e como se liga à missão da SDC?

JB: ‘Lead People. Protect the Future.’ significa que a cibersegurança não é apenas tecnologia – é cultura. Liderança e equipas formadas, comportamentos seguros e processos claros fazem a diferença. A nossa missão na SDC é apoiar as empresas a desenhar soluções completas, robustas e ajustadas à sua realidade, para que a segurança faça parte do dia a dia e do futuro.

– Que tipo de conteúdo e experiências os participantes podem esperar no Pulse?

JB: Terá dois momentos: um painel dedicado à governança (liderança) e uma mesa-redonda centrada no papel das pessoas (equipas). Reunimos especialistas de setores distintos, que partilharão experiências e boas práticas. O objetivo é claro: inspirar e motivar quem participa a levar ideias acionáveis para as suas organizações.

– Qual a mensagem-chave que gostava que levassem no final do Pulse?

JB: Que a cibersegurança cria valor. O risco é um dado do contexto – o que muda o jogo é a maturidade: processos consistentes, formação contínua e uma cultura que responde com disciplina. Passo a passo, isto traduz-se em confiança do mercado, eficiência e vantagem competitiva. Quero que cada participante saia do PULSE com a certeza de que investir em cibersegurança é investir no futuro do negócio.

– Depois do Pulse, pretendem desenvolver mais iniciativas?

JB: O PULSE é a nossa conferência anual sobre o futuro da cibersegurança. Além deste encontro, já dinamizamos – e continuaremos – iniciativas setoriais alinhadas com a nossa estratégia. Objetivo: consolidar cultura e elevar maturidade em cibersegurança – pilares que criam confiança, reduzem risco e libertam espaço para inovar.

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