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O Grupo Desportivo e Cultural (GDC) Escolas de Modelos celebra esta sexta-feira o seu 39º aniversário. O IMEDIATO esteve à conversa com Manuel Leal, presidente do clube, que falou sobre a evolução ao longo deste período, do futuro do futsal e das obras no Pavilhão de Modelos.

Ainda que a data de criação do GDC Escolas de Modelos se assinale esta sexta-feira, já é uma tradição a celebração acontecer a 21 de setembro, data que marca o arranque oficial do clube.

Ao IMEDIATO, o dirigente da instituição desportiva adiantou que “ainda não existem planos” para a cerimónia, mas que esta costuma ser pequena e envolver a direção e “pouco mais”, de maneira que a pandemia não vem trazer um grande entrave à festa.

Contudo, algo que a Covid-19 trouxe a Manuel Leal foi preocupação, maioritariamente devido ao arranque da época 2020/2021.

“Neste momento vejo tudo muito mal parado, não acredito que vão retomar os jogos. Seria uma grande asneiras fazê-lo à porta fechada, se retomar assim é para matar o futsal”, considerou.

Segundo o mesmo, a vinda de adeptos “gera sempre alguns trocos”, que normalmente são uma “grande ajuda” para pagar a maior despesa que o clube tem: a presença das autoridades de segurança nas partidas.

Outra questão crítica para o dirigente do GDC Escolas de Modelos é a realização de testes regularmente aos jogadores, algo que implicaria um grande esforço financeiro do clube.

“Quem é que tem dinheiro para fazer testes aos jogadores? Temos tudo encaminhado, equipa inscrita, não podemos é preparar a época sem saber o que vai acontecer”, apontou o presidente.

“Cada vez menos jovens estão interessados em jogar futsal”

Ao IMEDIATO, Manuel Leal considerou ainda que tem sentido “pouca evolução” no clube, sendo que “os jovens estão cada vez menos interessados” em jogar futsal.

“Os mais novos estão cada vez mais tempo em casa, fechados a jogar computador. Acho que os pais também têm menos tempo para os acompanhar e isso vai afetar bastante o futuro do futsal”, disse ao IMEDIATO.

A nível financeiro, ainda que o clube “não tenha grandes apoios”, conta com a ajuda dos patrocinadores e das pessoas da terra que têm um gosto especial em apoiar. “Alguns patrocinadores querem entrar e não temos espaços para eles”, partilhou.

“Para a freguesia que temos, ainda temos muito apoio, somos conhecidos em todo o lado. Somos a equipa do concelho que mais pessoal leva fora”, rematou.

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