Francisco Campos
Ilibado da operação «Prova Limpa», que o tirou da Volta a Portugal 22 e levou à dispensa da Efapel.

Francisco Campos, ciclista natural de Penafiel e recentemente afastado da Volta a Portugal, desmentiu ter assumido ao diretor desportivo da sua equipa, a Efapel Cycling, a violação do regulamento interno da equipa. Em comunicado, afirma estar “limpo de qualquer substância ilícita” e de “consciência tranquila”.

“O diretor desportivo da Efapel, José Azevedo, mencionou que não cumpri o regulamento interno da equipa e que confessei não o ter cumprido. Fui, de facto, um dos elementos alvo de rusga por parte da Polícia Judiciária e fui constituído arguido, no entanto, desminto que tenha confessado que comuniquei ao diretor Azevedo que não cumpri o regulamento interno. Nenhum elemento das rusgas encontrou qualquer tipo de substância ilícita em minha casa, porque não as utilizo, nem nunca utilizei”, esclareceu Francisco Campos, em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo o mesmo, durante a busca que aconteceu na terça-feira, a PJ encontrou apenas “material médico selado pertencente à família”.

Francisco Campos afirma estar “de consciência tranquila” em relação às acusações, referindo que fazia análises anti-‘doping’ para a equipa com regularidade quinzenal e que também a Autoridade Antidopagem de Portugal e a Agência Mundial Antidopagem realizavam testes “sem nunca ter qualquer alteração nas análises feitas”.

“Lamento a atitude vinda do líder da equipa da Efapel, que não se inteirou dos factos, utilizou uma linguagem duvidosa e insinua suspeitas de algo que não corresponde à realidade. José Azevedo [o diretor desportivo da equipa] não me quis ouvir e trouxe o meu nome para a comunicação social, causando-me danos pessoais e profissionais”, sublinhou ainda o jovem, acreditando que “a justiça será feita”.

Recorde-se que Francisco Campos foi afastado da 83ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta na sequência das buscas realizadas esta terça-feira à sua residência. A informação foi avançada pelo diretor desportivo da Efapel Cycling, que afirmou ainda à Agência Lusa que o atleta tinha confessado quebrar a política da equipa relativamente ao uso substâncias ilícitas.

Subscreva a newsletter do Imediato

Assine nossa newsletter por e-mail e obtenha de forma regular a informação atualizada.


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *