Escuteiros portugueses distinguidos com Prémio do Cidadão Europeu

O Parlamento Europeu atribuiu aos escuteiros católicos de Portugal o Prémio do Cidadão Europeu. A distinção destaca o trabalho do Corpo Nacional de Escutas (CNE) ao nível da educação e formação dos jovens para a cidadania ativa e para o desenvolvimento de competências.

A atribuição do Prémio do Cidadão Europeu 2020 ao CNE, associação com mais de mil agrupamentos e 72 mil elementos pelo país, resulta de uma proposta apresentada pelo eurodeputado José Manuel Fernandes e que foi eleita pela Chancelaria para o Prémio do Cidadão Europeu, liderada pelo presidente do Parlamento Europeu.

“É um justo reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido no escutismo, com um contributo de excelência na educação e formação de jovens, com resultados inestimáveis para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, desenvolvida e sustentada nos valores europeus e humanistas”, salienta José Manuel Fernandes, citado em nota de imprensa.

Cerimónia de entrega do Prémio do Cidadão Europeu agendada para novembro

A distinção do CNE ocorre precisamente no ano em que a iniciativa registou um maior número de candidatos. Pela primeira vez as candidaturas puderam ser apresentadas não apenas por membros do Parlamento Europeu, passando a admitir propostas da sociedade civil.

O objetivo deste prémio é “recompensar atividades excecionais desempenhadas por cidadãos, grupos, associações ou organizações nos domínios da promoção de uma maior integração dos cidadãos europeus, cooperação, reforço do espírito europeu e no âmbito dos valores consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia”.

José Manuel dos Santos evidencia o facto da instituição, com quase 100 anos de vida em Portugal, “ter a capacidade de adaptar e evoluir a sua atividade no atual período pandémico”. Na edição de 2020, o CNE foi a única entidade portuguesa distinguida.

Artigo editado por Ricardo Rodrigues

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