Paulo Ferreira foi empossado presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, numa cerimónia que decorreu na noite desta quarta-feira, nos Paços do concelho e apontou a Educação, a mobilidade, o apoio às famílias e idosos e a economia como principais prioridades para o mandato que agora inicia.
No seu discurso de tomada de posse, o presidente reconduzido destacou “a profunda honra e enorme sentido de responsabilidade” e reforçou o seu compromisso de servir a comunidade pacense, que lhe deu “uma muito expressiva maioria” nas eleições autárquicas de 12 de outubro.
Agradecendo aos pacenses “pela enorme confiança expressa nas urnas”, Paulo Ferreira afirmou que esta vitória, por maioria absoluta, “não é apenas um resultado eleitoral, é uma demonstração clara de legitimidade para governar, mas também um mandato de responsabilidade” e promete cumprir “integralmente” o programa eleitoral apresentado.
E deste programa e do trabalho a desenvolver nos próximos quatro anos, destacou o “contínuo reforço do investimento na educação”, com creches e berçários, “garantindo escolas modernas, bem equipadas e com modelos inovadores”, assim como a “aposta na mobilidade e nos transportes públicos, para que o concelho esteja melhor ligado e mais sustentável”.
Como prioridades, apontou ainda o “apoio às famílias e aos idosos”, e o incentivo à economia local e às empresas, “que são o motor do nosso concelho”. “E, claro, o compromisso com a transparência, a boa gestão e o rigor financeiro”, acrescentou.
Dirigindo-se aos presidentes de junta eleitos, apontou-os como “aliados” na governação, parceiros de proximidade. “Porque só juntos conseguiremos responder às necessidades das nossas freguesias”, declarou, assegurando que a autarquia estará “sempre disponível e fortemente empenhada” para colaborar, ouvir e trabalhar em conjunto em prol da comunidade. “Este trabalho de proximidade será uma das nossas grandes premissas no mandato que agora se inicia e é com cada uma das nossas 16 Juntas de Freguesia que iremos, com toda a certeza, fazer crescer todo o concelho”, referiu Paulo Ferreira.
O autarca dirigiu-se ainda aos seus companheiros de executivo – Andreia Nunes, Amância Santos e Júlio Morais, eleitos pelo Partido Socialista – desejando-lhes “sucesso e coragem” e confiante de que “desempenharão este cargo com competência e com profundo empenho e entusiasmo”. Deixou ainda uma palavra aos eleitos pelo PSD, Alexandre Costa e Luís Miguel Martins e Carla Leal. “Que possamos trabalhar, sempre com o mesmo objetivo: o futuro do nosso concelho”, frisou.
No dia em que se iniciou “um novo ciclo”, de “esperança, de trabalho e de compromisso”, Paulo Ferreira referiu que os desafios que têm pela frente serão “exigentes”, mas que o futuro é “promissor”. “Com emoção, com razão, com rigor e com amor por esta nossa terra, vamos cumprir o nosso mandato com total transparência e resultados. O concelho de Paços de Ferreira merece o melhor de cada um de nós e é isso que prometo dar, todos os dias: O melhor de mim”, concluiu.
PSD vence eleição à Assembleia Municipal
Na cerimónia, tomaram também posse os eleitos para a Assembleia Municipal e António Coelho foi eleito presidente da mesa daquele órgão.
Apesar da lista do Partido Socialista, liderada por Miguel Costa, ter sido a mais votada no passado dia 12 de outubro, foi a que teve menor representação na Assembleia Municipal, isto porque o PSD conseguiu a maioria dos eleitos, ao eleger 11 dos 16 autarcas de freguesia, que, por inerência, tiveram direito a voto.
Nas eleições autárquicas, o PS conquistou diretamente 10 votos, aos quais se juntaram os cinco autarcas eleitos para as Juntas de Freguesia, perfazendo um total de 15 votos na Assembleia Municipal. Já o PSD elegeu nove mandatos, aos quais se juntam os 11 conquistados, por inerência, pelos presidentes da Junta de Freguesia, ficando com um total de 20 votos. A estes juntam-se ainda os dois votos conquistados pelo Chega, que se vê assim pela primeira vez representado naquele órgão e teve também voto na matéria.
Na noite de quarta-feira as listas foram votadas – em voto secreto – e a lista do PSD teve 20 votos. A lista do PS teve 16 votos (angariou um voto favorável por parte de um dos eleitos pelo Chega) e houve ainda um voto em branco, que foi do segundo eleito pelo Chega naquele órgão.
Assim, António Coelho foi eleito presidente da mesa da Assembleia Municipal, tendo como secretária Célia Carneiro e Célia Pereira, ambas eleitas pelo PSD.
