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O mês de outubro, é por excelência, um dos meses em que mais se comemoram os nossos amigos animais e a profissão de quem lhe trata a saúde. Desde sempre, os animais estiveram presentes na mitologia, uns como monstros, outros considerados sagrados, como o gato, o touro, a vaca, o boi, o rato, o tigre, o crocodilo, o elefante, o falcão, etc. No entanto, a visão antropocêntrica dominante de que o ser humano “era o dono disto tudo” e podia fazer o que queria, destruindo irracionalmente ecossistemas, eliminando inúmeras espécies animais e vegetais, levou à situação atual. É pois necessário evoluir para uma visão mais ampla, biocêntrica ou mesmo ecocêntrica. O recente falecimento de Jane Morris Goodall, recorda-

-nos uma mulher que foi um grande exemplo de uma vida dedicada à conservação e bem-estar animal, e de um trabalho profundo relativo aos primatas, embora os cães fossem os seus animais preferidos. A Declaração sobre a Consciência de Cambridge de animais não humanos, a 7 de julho de 2012, veio efetivamente demonstrar a senciencia destes nossos amigos. Em Portugal, a 3 de Março de 2017, os animais deixaram de ser meros “objetos” e passaram a ser “seres vivos dotados de sensibilidade e objeto de proteção jurídica em virtude da sua natureza”. Hoje, sabemos que, até umas “simples” abelhas são essenciais para a vida humana. Cada vez mais, o sofrimento animal é visto como não ético e, apesar de uma maior sensibilização geral, constata-se ainda que o bem-estar animal é frequentemente negligenciado, nomeadamente quando este está inserido num circuito alimentar ou atividades de “lazer”, como caça, touradas, corridas, lutas, etc. É pois urgente incrementar uma superior consciencialização sobre o bem-estar animal, não só em relação às atividades económicas, algumas delas já proibidas em alguns países, mas também na interação com os animais de estimação. Adotar um animal de estimação não deve ser resultado de um impulso de “compaixão repentina”, mas sim uma atitude responsável, e o dever de lhe proporcionar condições de segurança, saúde e desenvolvimento integral cumprindo os requisitos legais, sem jamais o abandonar!

A evolução da consciência humana faz-se sentir, não só pelo ambiente sociocultural, económico, político ou religioso da zona geográfica a que pertence, mas também pela curiosidade e interesse em alargar a sua zona de conforto, proporcionando-se as experiências, conhecimentos e relacionamentos com profissionais de outras áreas do saber. Nesse sentido, permita-se fazer, por exemplo, voluntariado na causa animal tomar consciência da inconsciência de tantos humanos que lhes infligem maus tratos. Permita-se aprender a diminuir (e quem sabe eliminar) o consumo de carne, não só pela sua saúde, mas pelas causa animal e ambiental. Afinal, se cada um tivesse de matar o seu animal para o comer, olhando-o nos olhos, provavelmente mais rapidamente deixaria de o fazer. Permita-se experienciar o desenvolvimento da empatia, do cuidar do outro, da compaixão das crianças que cuidam do seu animal de estimação. Finalmente permita-se conhecer e promover uma agricultura biológica ou, se possível, a permacultura etomar consciência da “revolução verde” com a crescente utilização de material reciclado e substituição de produtos de origem animal, desde roupas, sapatos até aos automóveis.

Através da Prática do Coaching, poderá “acelerar” o seu autoconhecimento e expansão da consciência, através de uma reflexão profunda assistida. Trabalhe a sua liberdade de escolha, sem condicionalismos, mas por profunda reflexão, sustentada racionalmente. Humanize-se progressivamente ao adotar práticas de compaixão e amor quer para os animais não humanos quer para os animais humanos.

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