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Butão, o país que avalia o Índice de Felicidade Interna Bruta, foi o grande impulsionador para que a Organização das Nações Unidas (ONU), através da resolução nº 66/81 de 28 de junho de 2012, instituísse o dia 20 de março, como o Dia Mundial da Felicidade. No Relatório Mundial da Felicidade (RMF), documento resultante de uma parceria entre a Universidade de Oxford, a Gallup e a ONU, Portugal ocupava o 55.º lugar no Ranking Mundial da Felicidade em 2024, numa lista de 143 territórios. A Finlândia, a Dinamarca e a Islândia são os países que ocupam o pódio. A frase que consta no RMF, “A verdadeira medida do progresso é a felicidade das pessoas,” deveria passar a ser o lema de qualquer governo. Seria interessante, que práticas promotoras de “felicidade”, quer a nível laboral quer social fossem efetivamente prioridade para aqueles que mais responsabilidades sociais têm, nomeadamente líderes políticos e económicos. A qualidade de vida, a igualdade social, o desenvolvimento sustentável, a cultura, a saúde, a paz, o trabalho, a liberdade, etc, são fatores essenciais que permitem uma perceção da Vida assente maioritariamente em emoções “positivas” e, consequentemente de superior felicidade. A questão que se coloca é: estamos a caminhar conscientemente para uma maior Felicidade Mundial?

O Relatório Oxfam de 2025, que analisa a desigualdade económica, a concentração de riqueza e o impacto ambiental das atividades da “elite” mundial, diz-nos que em 2024, o número de “milionários” teve um crescimento três vezes superior ao de 2023. Refere também, que 1% da população mais rica do mundo consome a sua quota de carbono anual em dez dias! Por sua vez, muitos dos recursos económicos, em vez de estarem a ser utilizados no verdadeiro progresso da humanidade, estão cada vez mais canalizados para a indústria de armamento! Provavelmente, a guerra será a condição que mais sofrimento e infelicidade provocará na humanidade. O poder e a ganância pelo território dos outros, pelos seus recursos ou o proselitismo forçado,  estão a motivar ações completamente desumanas! O caminho que está a ser percorrido é completamente oposto ao que se deseja para a promoção do bem-estar e da felicidade!

Apesar de estar consciente de tudo isto, acredito profundamente na capacidade de evolução do ser humano e na sua aspiração natural a ser feliz e agente ativo de felicidade. Se houvesse um questionário para ser aplicado aos 8,09 mil milhões de pesssoas no mundo (com tendência a subir, pois, nascem 4,2 bebés por segundo e morrem 2 pesssoas) para indagar sobre se desejariam a guerra, a infelicidade dos outros e a sua, assim como a destruição do planeta, ou a paz, a felicidade dos outros e sua e um planeta vivo e sustentável, acredito profundamente, que a última opção seria ganhadora. Ou seja, uma muito pequena percentagem (embora com enorme poder) é que, alegadamente, está a “estragar” tudo! Aliás, todas as convenções, tratados, regulamentos, diretivas, normas, etc, têm na sua génese, cada vez mais, os princípios e valores mais elevados e universais da humanidade! A existência do ranking mundial de felicidade, a promoção de Organizações Felizes (Portugal até foi pioneiro na criação da NP4590 “Sistema de Gestão do bem-estar e felicidade organizacional”), a promoção de Escolas Felizes (através do Programa Happy School), etc, são evidências que a humanidade “não está perdida”!

Nesse sentido, caro leitor, espero que possamos estar juntos (no nosso pequenino raio de ação), na promoção desses valores e princípios potenciadores da verdadeira felicidade e realização pessoal/profissional. Já agora, uma simples questão, numa escala de 0-10 como avaliaria a sua felicidade pessoal? E profissional?

Através da Prática do Coaching pode desenvolver competências para agir em sintonia com aquilo que o fará ter uma perceção de uma Vida mais feliz. Sair da normose, do vazio existencial e caminhar em direção aos seus Sonhos, deve ser prioritário, sem jamais esquecer a responsabilidade social e ambiental inerente.

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