Coaching / Trabalho / Felicidade / outros / Saudades / Férias / Exames / reconhecimento / Beijo / Estudante / Ser / Relação / Mudança / Vida /Ano Novo / Tempo / Coaching / Preguiça / Coaching…para quê? - Poupa / Saber Viver

Após mais um período de férias, em Setembro o país regressa à normalidade laboral, não só a nível empresarial, como escolar. Viver, quase se poderia equacionar através das sucessivas alternâncias entre férias e trabalho, ao longo de cerca de 38 anos. Segundo o Eurostat, em 2021 o período laboral em Portugal foi de 37.6 anos, ocupando assim a 10º posição na UE. Curiosamente, a Holanda, a Suécia e a Dinamarca com respetivamente 42.5, 42.3 e 40.3 anos, possuem o contexto laboral mais longo. Por sua vez, a Roménia, Itália e a Grécia com 31.3, 31.6 e 32.9 anos, apresentam o contexto laboral mais curto. Analisando a população por género, em Portugal os homens trabalham 38.6 anos e as mulheres 36.6 anos. A diferença mais acentuada entre géneros, ocorre em Itália com 9.1 anos e a menor na Estónia, com apenas 0.1 anos.

Embora a matemática não “engane”, o que está por trás destes números são realidades profundamente distintas. Será que trabalhar mais anos é negativo? E trabalhar menos anos será sempre positivo? Tudo depende da realidade vivida. Em países com elevado poder económico, culturalmente distintos, com verdadeiros líderes, profundamente humanistas e éticos, onde a felicidade organizacional é uma realidade, trabalhar mais tempo será um prazer! Aliás, a oportunidade dos ex-trabalhadores, ou seja os mais idosos, partilharem regularmente as suas experiências nas organizações, com os colaboradores mais jovens, resulta numa simbiose, em que todos saem a ganhar. Por outro lado, países onde o lucro imediato é a única visão das chefias, em que os colaboradores são escravizados psicologicamente, com rendimentos o mais baixos possíveis, trabalhar pouco pode igualmente não ser positivo, pois os recursos económicos serão escassos para poder “gozar” o resto da vida!

As questões a colocar são: O leitor realmente vem destas férias mais “leve” e entusiasmado para o seu trabalho? Gosta do que faz? É reconhecido no local de trabalho? Sente-se feliz no trabalho? Ou o Síndrome de domingo já está no modo ativo? Já está a sentir o “(dis)stress” de segunda-feira? O seu trabalho é fonte de felicidade ou apenas fonte monetária e de sofrimento? Que efeito tem o ambiente de trabalho no seu desequilíbrio emocional? De que forma ele contamina o seu ambiente familiar? Que pode fazer para reverte essa situação? Qual a sua contribuição na melhoria do ambiente de trabalho da sua organização? Que sugestões tem levado para a gestão de topo para que se sinta mais feliz no trabalho? Não será melhor refletir sobre isso? Afinal estão previstas 38 alternâncias “Férias – trabalho”!

Através da Prática do Coaching, trabalhe e explore múltiplos caminhos, pessoais ou profissionais, de forma a direcionar-se para a sua realização pessoal e profissional.

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