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Aprender deveria ser uma das ações mais prazerosas do ser humano (independentemente da idade), mas infelizmente nem sempre isso acontece. Estamos prestes a terminar o primeiro período, sendo os alunos confrontados com a sua classificação final. Mesmo a nível superior, não seguindo este formato, os alunos já tiveram contacto com as primeiras avaliações do seu desempenho escolar. Embora, em termos pedagógicos, toda a classificação seja precedida de uma avaliação sumativa (espera-se que a diagnóstica e formativa tenham ocorrido), aquela, reduz o aluno a um “número” que mediante a magnitude do seu valor, dentro da escala pré-estabelecida, o classifica, causando-lhe momentos de alegria ou tristeza. É nesta altura que a matemática “falha” redondamente, quando nos diz que os alunos x e y com a mesma classificação são iguais! O mesmo “15” de dois alunos, têm significados completamente distintos. O meio sociocultural, económico, motivações, clareza na vocação, prazer em estudar, competências adquiridas, etc, pode ser tão distinto que a “taxa de esforço” para conseguir o mesmo resultado pode variar infinitamente! E se a classificação é negativa? Quem já não sentiu um “murro” no estômago, associado ao desânimo e tristeza misturada com alguma raiva, ao olhar para o seu nome, numa dita “pauta,” associada a uma “bela” reprovação? Quantas vezes o aluno atribui à sua pessoa esse valor, associando-o a um “ não valho nada, sou um burro, nunca vou conseguir…” levando-o a atos de desespero e mesmo suicídio, decorrente da pressão a que muitas vezes está sujeito.

Ao longo da vida, quer no campo académico, profissional e mesmo pessoal, iremos passar por “altos” e “baixos”. Evoluir significa passar por todos estes estados sem entrar em desequilíbrios. Uma “nega” não significa que “não se vale nada”, assim como um “20” não representa que se é “sábio” levando o aluno a tornar-se convencido, egoísta e arrogante!

Assim, torna-se fundamental capacitar os nossos jovens nas mais variadas dimensões: inteligência cognitiva, emocional, espiritual, etc. Só desta forma encontrarão o seu caminho pessoal, a sua motivação, a sua vocação, a sua razão de Ser. O “gosto” pelo estudo será pois consequência da plenitude com que o aluno vive e sente, da seriedade e responsabilidade

dos seus atos e da coragem e resiliência de corrigir e evoluir, aprendendo com todos. Nesse sentido, o “estudo” ou melhor o “conhecimento” será apenas o instrumento que os fará serem profissionais competentes e eficientes, e, estando realizados serão excelentes e felizes.

Através da Prática do Coaching Educacional, trabalhe as suas “fragilidades”, potencie os seus pontos fortes, clarifique a sua vocação e identifique os caminhos da sua realização académica. Não perca o próximo artigo de “Coaching…para quê?” Leia mais artigos na página de opinião do IMEDIATO.

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