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Humberto Brito recandidata-se pelo Partido Socialista a um segundo mandato frente aos destinos da Câmara Municipal de Paços de Ferreira.
Advogado de profissão, o atual presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira iniciou a sua vida pública na política local em 2009 ao candidatar-se à autarquia na qualidade de independente com o apoio do PS, conseguindo quase 42% dos votos, o que permitiu ao PS passar de dois para três vereadores no executivo municipal.
Quatro anos depois, recandidatou-se e fez história em Paços de Ferreira ao vencer as eleições para a Câmara Municial, destronando o poder PSD na governação autárquica.
Humberto Brito evidenciou-se como um dos principais rostos do movimento M6N, na oposição aos preços elevados da água em Paços de Ferreira. Na manifestação de 6 de novembro reuniu centenas de pessoas no centro da cidade e Humberto Brito foi o principal orador.
Agora pretende conquistar o seu segundo mandato na Câmara Municipal de Paços de Ferreira.

O que o levou a assumir esta candidatura?
Esta candidatura resulta da natural evolução de todo o processo de Mudança desejado para o nosso Concelho e planeado pelo Partido Socialista, baseado em princípios ambiciosos de criação de uma comunidade mais evoluída, justa e dirigida às verdadeiras necessidades dos nossos concidadãos. Pesaram, também, consubstancialmente, os incentivos e apoios massivos que vim recebendo por parte dos cidadãos deste Concelho, para que desse continuidade ao trabalho iniciado em 2013. Por último, o facto de acreditarmos que os próximos anos serão determinantes para a sustentabilidade económica, social e ambiental do nosso território, o que exigirá medidas fraturantes e pessoas à altura de assumir tais responsabilidades.

O que a distingue das restantes?
Temos a equipa mais bem preparada para assumir a responsabilidade dos desafios futuros deste Concelho. Constituímos um grupo de pessoas com reconhecido sucesso nas suas atividades profissional e comunitária. Pessoas desprendidas do poder e com um profundo sentido do dever. A população sabe quem somos e para o que vimos. Sabem que podem confiar na nossa experiência de 4 anos de trabalho, orientado pela seriedade, transparência e rigor. Mas sabem, também e sobretudo, que cumprimos com os nossos compromissos. Os munícipes sabem que direcionamos a nossa ação para as pessoas, para a resolução dos seus problemas, com soluções inovadoras, eficientes e respeitadoras das contas do município. O que fizemos neste mandato, a todos dirá quem somos. Mas, temos também a ambição de ir mais longe e de tornar este Concelho numa referência na equidade e na qualidade de vida, pelo que nunca deixaremos ninguém para trás.

Quais são as prioridades da candidatura que lidera?
Consideramos 4 eixos prioritários para o mandato. A questão da Mobilidade é determinante para o desenvolvimento do concelho. A rede atual de transporte público é obsoleta, baseada em carreiras antigas, insuficientes e ineficientes. Perante a política europeia do Plano Juncker, que financia a coesão territorial, a mobilidade e a equidade, a aposta na ligação ferroviária de transporte público é uma oportunidade única e a não perder pelo Concelho de Paços de Ferreira, pela ligação de pouco mais de 10 km, a Campo Valongo.
Paços de Ferreira é um concelho industrial e comercial que por força da sua localização geográfica e vocação histórica, está virado para a Área Metropolitana do Porto (AMP), à qual considero que devemos pertencer.  A pouco mais de 20 minutos temos a maior Universidade do país e das melhores internacionais, o Aeroporto, o Porto de Leixões e outras plataformas logísticas. As questões que se colocam à AMP e as soluções que aí se encontram, são também as questões e as soluções que necessitamos. Sobretudo mais Fundos Comunitários, acesso aos centros de decisão política e aos mais altos responsáveis do país.
A Saúde é outra prioridade de intervenção, reconhecendo as dificuldades das famílias, principalmente as mais desfavorecidas, na gestão diária de problemas de saúde que se tornam cada vez mais frequentes e dramáticos, na área oncológica e na área da saúde mental e das demências. As pessoas com dependência, motora, psicossocial ou em fim de vida, devem poder permanecer no conforto do seu lar e com o carinho das suas famílias e receber apoio de equipas de saúde especializadas, pelo que promoveremos a criação de Equipas de Suporte aos Cuidados Paliativos, de Cuidados Continuados de Saúde Mental e de Reparações e Requalificação do espaço domiciliário de utentes dependentes.
A quarta orientação programática que apresentamos é direcionada para a Educação. A oferta formativa do Concelho de Paços de Ferreira é diversa e com alguns cursos comuns a todas as escolas/instituições de educação e formação da região, apesar de não apresentar especialização. Proponho a criação de uma Academia de Ensino Profissional focada nas necessidades atuais e futuras do nosso tecido económico, onde se incluem de forma expressiva as Competências Digitais e as Artes Criativas e Culturais. Ainda na área da educação,  no próximo mandato as AEC´s (actividades extracurricales) voltarão a ser geridas pela Câmara Municipal.

Em que áreas defende que tem que haver uma maior intervenção política?
A defesa da coisa pública, sempre orientou a minha intervenção na vida autárquica, pelo que essa será a premissa que nos continuará a nortear, nomeadamente durante o próximo mandato em que a intervenção política se direcionará principalmente para uma questão de elevada importância: O término de três contratos de conceção de serviços de áreas fundamentais da gestão municipal. Tratam-se de contratos de vulto, que já começaram a provocar movimentações dos habituais e conhecidos representantes dos grandes interesses empresariais. Falo do contrato da distribuição eletricidade pública, do contrato da gestão dos resíduos urbanos e limpeza e do contrato da gestão dos transportes públicos.
Sabemos da importância destes contratos para o interesse público, pelo que não podem cometer-se os erros antigos e deixar que a negociação destes contratos volte a ser efetuada por aqueles que, no passado, não defenderam os interesses e a posição dos cidadãos que neles confiaram a sua representação. A garantia que connosco os cidadãos do concelho terão, é que, a exemplo do que fizemos com a água e saneamento, defenderemos de forma intransigente aquilo que verdadeiramente importa, ou seja, os nossos cidadãos e as nossas empresas.

Como analisa e avalia o último mandato autárquico?
Foi, sem dúvida, um mandato muito difícil, mas que se traduziu no cumprimento dos nossos objetivos e na resolução de grandes problemas estruturais do Município.
Primeiro, houve a necessidade de corrigir a trajetória do endividamento municipal que na última década dos executivos do PSD local nos conduziram à situação de bancarrota. O sobre-endividamento limita a capacidade de projetar e desenvolver um concelho, em muitos aspetos, com grandes carências. Resolvemos este flagelo e podemos assegurar que o cumprimento das nossas obrigações é hoje um compromisso sério, responsável e rigoroso.
O segundo problema relevante que enfrentamos, foi a questão do preço da água do concelho que era conhecido por pagar a água mais cara do país. Este problema está hoje resolvido, contra a vontade do PSD, que reprovou a redução do tarifário, e que já o afirmou, caso vença as eleições, voltará a obrigar os cidadãos a pagarem a água ao preço que durante mais de uma década impuseram neste concelho. Neste âmbito, fizemos mais do que o que nos tínhamos comprometido, reduzindo o tarifário e simultaneamente eliminando a taxa de disponibilidade, esta sim o compromisso eleitoral a que nos tínhamos obrigado em 2013. Outro grave problema era a elevada taxa de desemprego que fustigou este concelho durante os anteriores mandatos do PSD, reduzindo o orçamento disponível das famílias e influenciando a dimensão emocional de cada cidadão deste concelho. Conseguimos mudar o clima deprimido existente, através da criação de um ambiente propício ao desenvolvimento económico, apostando no grande potencial que existe cada vez mais, nas nossas empresas, nos seus trabalhadores e nos seus produtos. Criamos as ferramentas necessárias para a promoção e divulgação da capacidade produtiva do nosso território, acompanhando as empresas nas missões internacionais e incentivando o investimento. Reduzimos impostos em benefício das famílias e das empresas, contribuindo para uma maior procura dos produtos de qualidade que as nossas empresas fabricam e comercializam. O resultado final foi extraordinário: o desemprego baixou mais de 50%.
Paços de Ferreira é hoje o território, do ponto de vista da competitividade fiscal, mais apelativo da região Norte, graças às medidas implementadas: a redução do IMI, a redução dos coeficientes de localização, o apoio aos manuais escolares até ao 12.º ano, a redução do preço da água. Tudo isto, conjugado com a requalificação de mais de 60 quilómetros de estrada, permitiu baixar o custo de vida para os que vivem e trabalham neste território tornando-o mais apelativo para o futuro.
Por último, e não menos importante, solucionamos o apagão que foi realizado no concelho quando o PSD optou por desligar 5 mil luminárias das 14 mil existentes. Solucionamos este problema de forma substancialmente diferente. Estamos a religar todas as luminárias do concelho e a substitui-las por tecnologia LED, permitindo maior poupança, melhor ambiente e mais igualdade entre todos.

Quais são as suas expetativas para o dia 1 de outubro?
Temos uma população atenta e conhecedora da realidade do nosso concelho. Confio que os nossos munícipes sabem que não podemos voltar atrás. Saberão, certamente, reconhecer a qualidade dos candidatos que constituem as listas do Partido Socialista à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia. Acredito numa vitória histórica do PS no dia 1 de Outubro. Contem comigo, eu conto com todos!

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