Se ainda não teve, provavelmente em breve irão chegar as suas férias. Acha que merece as suas férias pelo extremo cansaço físico, mental e emocional ou pelo reconhecimento do merecido descanso pelo dever cumprido com excelência? Uma coisa é ir para férias, cansado mas satisfeito e feliz pelo que evoluiu no trabalho, apenas precisando de carregar as “pilhas”. Outra, é sair exausto, infeliz, imerso num mundo de emoções negativas contra a organização ou seus gestores e a vontade de não querer voltar mais.
As férias são um bom momento para estar relaxado, sem pressões nem tensões pois, no fim, não vai haver uma avaliação de desempenho. É estar ocupado em não fazer nada! Não é descansar, mas sim saber descansar. Claro, que tudo começa por se sentir desligado mentalmente e desconetado digitalmente do trabalho! Este é o seu tempo! Não o da organização! Afinal, tudo começa em si…e acaba em si. É em si que residem as decisões (mais complexas) da vida, mesmo sabendo que não decidir é uma decisão. Todas elas conscientes, não conscientes, influenciadas, etc, produzem os seus efeitos. A qualidade das férias está mais ligada à atitude mental do que propriamente ao local geográfico onde elas ocorrem! Não caia no erro de pensar que quanto mais longe, mais felizes vão ser as suas férias. A felicidade das suas férias está na felicidade que “transporta” em si. Se transporta infelicidade, esta vai acompanhá-lo em qualquer parte do Universo, nem que vá para Marte! Quanto mais rapidamente se consciencializar disso, mais rapidamente alinha a sua vida no sentido que mais deseja.
Afinal, estar ocupado em não fazer nada também implica decisões. Se fisicamente até pode não estar fazer a nada, a nível mental, o “andar de cima”, está sempre ocupado. As férias vão passar, não fez nada (alguém fez por si!), mas continua mentalmente cansado e frustrado. Frustrado porque pensou que não fazer nada o iria ajudar…mas só piorou! Assim, aqui seguem algumas sugestões, para umas férias de descanso programado, físico, mental, emocional, social e espiritual:
Por um dia (ou mais), desconecte-se digitalmente do mundo. Previna-se da nomofobia.
Pratique Meditação, a melhor forma interna de programar positivamente a sua mente e a desacelerar, ligando-se ao transcendente.
Pratique uma atividade física, um desporto, uma das melhores formas externas de treinar a sua mente.
Ligue-se a uma atividade artística, uma das melhores forma de “descarregar” suas emoções, potenciando o seu lado criativo.
Interaja e relacione-se com o mundo natural. Escute e observa a Natureza. Se tiver crianças melhor ainda, pois protege-as do “transtorno por déficit de natureza”.
Pratique a atenção plena em todas as tarefas que faz. Já que as faz…sinta prazer em as fazer, superando o seu desconforto.
Socialize. As férias são momentos interessantes para fazer amigos e rever outros.
Aprenda algo que goste. Pela leitura, formação ou prática adquira ou aprofunde conhecimentos. Quem sabe, se o que hoje é um hobby profundo, pode ser a sua profissão… mais tarde!
Avalie o seu projeto de vida. Agora que está mais calmo e tranquilo, faça uma reflexão sobre a sua vida! A direção que está a tomar é a que mais deseja? Que gostaria que não acontecesse mais? Que gostaria que acontecesse de diferente?
Não fique preso a nenhuma destas propostas, pois aquelas que são válidas são aquelas que “saiem” de si. Apenas não fique ocupado a não fazer nada!
Através da Prática do Coaching, pode planear eficazmente a suas férias, indo de encontro ao descanso que deseja e ao desenvolvimento pessoal de que necessita para uma vida pessoal, familiar e profissional mais feliz.
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