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A Resolução 72/130 de 2017, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, instituiu o dia 16 de maio como o Dia Internacional de viver juntos em Paz. Nunca este dia teve tanta importância em virtude dos vários cenários de guerra existentes e de outros, infelizmente, em latência. Mas se a nível mundial tem sido missão impossível implementar a paz é importante referir que em Portugal o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI 2024) não nos trás boas notícias. A criminalidade grupal, a delinquência juvenil, o número de atos ilícitos em ambiente escolar, apresentaram, infelizmente uma subida. Se nestas faixas etárias os ambientes tendencialmente violentos já são uma realidade, obviamente que não se esperam melhorias quando estes jovens se tornarem adultos. Por sua vez, o facto da violência doméstica apresentar uma ligeira redução, embora que pouco significativa, continua a ser um flagelo, com um número elevado de vítimas. Um país terá sempre de ter, como meta, zero vítimas de violência! Ter por vezes indicadores meramente abaixo da média europeia, não pode servir de consolação. Obviamente, que a violência vai muito para além dos dados do RASI, não só porque se desconhecem inúmeros casos que nunca chegam a ser denunciados, mas também porque violência não o é apenas quando esta atinge um nível máximo de intensidade física ou psicológica! O primeiro desafio que deixo é que cada um tenha a consciência exata do nível de violência que promove no ambiente onde está! Obviamente, espero eu, que estes níveis de violência não serão caso de denúncia, mas não deixarão de promover no outro emoções de ira, raiva ou tristeza! Seria importante uma afinação e calibração dos nossos sensores de violência. E onde tem de começar essa afinação? Em casa, em família e, posteriormente, nas escolas. Só com uma Educação Integral, (inteligência/flexibilidade Cognitiva, inteligência Emocional e Espiritual), equilibraremos os sensores dos nossos jovens! Curiosamente, no nosso sistema de ensino até existe uma disciplina, diferente das restantes, quer em conteúdos, quer nas práticas pedagógicas associadas, onde vários domínios, se trabalhados, promoverão uma convivência pacífica. Trata-se da Cidadania e Desenvolvimento. Esta, torna-se imprescindível por englobar temáticas transdisciplinares, numa teia que inter-relaciona e mobiliza um conjunto sólido de conhecimentos, capacidades, atitudes e valores fundamentais na construção de um planeta mais justo, ético, sustentável e pacífico. Naturalmente que se poderia (ainda) ir mais longe. Depois de estar garantido um ambiente seguro, rico em aprendizagens significativas, dentro e fora de sala de aula (resultante da colaboração com entidades locais e regionais), o convívio e as relações interpessoais positivas, de conseguirmos viver e conviver todos em paz, não poderemos promover a Felicidade? A Felicidade individual, corporativa (escolar ou organizacional) e nacional? Não seria excelente?

Através da Prática do Coaching Educacional é possível consciencializar o jovem ou adulto para os níveis de intensidade da sua violência (dirigida a si e aos outros) e encontrar um possível Projeto de Vida profundamente ético, pacífico que o oriente não só para o seu sucesso mas para uma superior perceção de felicidade.

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