A XX Semana Gastronómica do Capão à Freamunde 2025 está de regresso 1 e 13 de dezembro e o Capão à Freamunde volta a ser rei da mesa em oito restaurantes do concelho de Paços de Ferreira.
A edição deste ano, conta com a participação dos restaurantes aderentes – Aidé Paços Ferreira Hotel, Presa, A.Rei.a, Taberna do Monte do Campelo, O Tarasco, São Domingos, Parrilhada e Os Primos – que vão servir capão serviço à dose, com valores a partir dos 50 euros, inteiro a partir dos 180 euros e meio capão a partir de 90 euros.
Além da Semana Gastronómica, o evento, realizado anualmente pela Câmara Municipal em parceria com a Junta de Freguesia de Freamunde, a Associação de Criadores de Capão de Freamunde e a Associação de Jovens ao Futuro (AJAF), tem ainda como pontos altos o Concurso Gastronómico do Melhor “Capão à Freamunde” e o jantar de Gala, que acontecem no dia 12 de dezembro. Este ano, devido ao cerco sanitário determinado pela DGAV devido à gripe das aves, não se realizará o Concurso do Melhor Capão Vivo, que normalmente acontece no dia 13 de dezembro, no dia da Feira de Santa Luzia.
Na conferência de imprensa do evento, Júlio Morais, vereador e vice-presidente da autarquia pacense, destacou o facto do Capão à Freamunde conseguir “voar” cada vez mais longe, muito fruto do trabalho realizado pelos “mais de 50 embaixadores” do capão à Freamunde. E este ano não foi exceção e o chef Sandro Meireles, foi entronizado embaixador e, a este, juntar-se-ão mais cinco embaixadores (chef Marlene Vieira e João Sá (ambos com Estrela Michelin em Lisboa) e Helena Carvalho (Amarante), bem como o profissional Cláudio Cipriano (Mealhada), que receberão a distinção no dia do Jantar de Gala. A grande novidade geográfica desta edição é a presença, pela primeira vez, de um restaurante das ilhas, representado pelo chef António Luís, da Madeira.
O autarca destacou ainda o trabalho conjunto desenvolvido pelas entidades ligadas à promoção do Capão e ressalvou a possibilidade de atualmente já ser possível consumir capão durante todo o ano e, não apenas, na época natalícia. “Agora podemos assegurar que qualquer pessoa que queira comer capão nos nossos restaurantes, pode vir quando quiser porque haverá resposta”, referiu, alertando para a necessidade de reserva com 48 horas de antecedência.
Recorde-se que, recentemente, houve um furto de mais de 200 capões da Associação de Criadores, mas tal não coloca em risco a realização dos eventos. “Não há falta de animais”, assegurou Júlio Morais.
Segundo Arménio Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Freamunde afirmou, que a cada ano que passa, o objetivo passar por “chegar mais longe com o capão à Freamunde” e salientou o trabalho que está a ser feito “para que o capão deixe de ser um produto sazonal”, apenas consumido na altura do Natal. “É uma obrigação promover, todos os dias, o ex-libris do nosso concelho”, referiu, agradecendo a todos os restaurantes que aderem a esta iniciativa. “São todos ganhadores, é um desafio que tem sido bem acolhido”, concluiu.


