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Fotografia: PSD

O PSD de Paços de Ferreira enviou ao Presidente da Câmara Municipal, algumas propostas para o novo quadro comunitário de apoio, NORTE 2030.

Em comunicado, o Partido Social Democrata apontam que estas verbas devem potenciar “na qualidade e experiência do tecido económico, e na capacidade dos sistemas de inovação e criatividade, mas em especial na capacidade resiliência e de fazer das suas gentes, o NORTE 2030 representa uma oportunidade renovada para reforçar as políticas de proximidade em prol do desenvolvimento do nosso território”.

A implementação do NORTE 2030 baseia-se numa estratégia de desenvolvimento regional, alinhada com as estratégias europeias, nacionais e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, abordando os desafios globais emergentes, como a transformação digital, as questões climáticas, a energia e o ambiente, entre outros.

O PSD entende que o concelho de Paços de Ferreira deve “aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo NORTE 2030 para apresentar propostas que visem o desenvolvimento sustentável do território, promovendo a inovação, a competitividade económica, a proteção ambiental e a melhoria da qualidade de vida da população local. É importante identificar as necessidades específicas do concelho, os seus recursos e potencialidades, de forma a criar projetos e iniciativas que se enquadrem nas prioridades definidas pelo quadro comunitário e que contribuam para o crescimento e a valorização da região do Norte”.

Nesse sentido, o PSD considera que o “Eixo Sousa-Ave”, que liga Paços de Ferreira a Santo Tirso, seria “crucial para o desenvolvimento económico, social e cultural desses concelhos”. A falta da infraestrutura viária adequada dificulta “a circulação e limita o acesso e interação entre os territórios”. Assim “uma melhoria nessa ligação permitiria o aumento do fluxo de pessoas, mercadorias e serviços, impulsionando a atividade económica, gerando empregos e incentivando investimentos”, afirma o PSD.

Um lar residencial para pessoas com deficiência, que fornece “serviços e instalações que estimulam a inclusão social”, assim como a criação de centros de Dia para seniores em todas as freguesias, ”fortalece a comunidade e promove o envelhecimento ativo, sendo um investimento fundamental para uma sociedade inclusiva e solidária”.

Outra das propostas enviadas foi a criação de novas zonas industriais, uma vez que estas “desempenham um papel crucial no desenvolvimento económico do concelho” e devem estar concentradas em “locais específicos e reduzindo os impactos nas áreas urbanas e naturais”. O PSD acredita que as “facilidades de licenciamento, infraestruturas essenciais e preços acessíveis, essas zonas atraem investimentos e promovem o crescimento industrial”. “As empresas estabelecidas nessas áreas contribuem para a criação de empregos e impulsionam o desenvolvimento económico, resultando em benefícios sociais e económicos para a região”.

Inclusão de todas as freguesias nas Áreas de Reabilitação Urbana, requalificação das zonas ribeirinhas, a introdução de circuitos pedonais, instalação da rede 5G em Paços de Ferreira, adoção de tecnologias mais eficientes, de forma a eliminar desperdícios e promover práticas sustentáveis. Segundo o PSD “a prioridade deve ser a eficiência energética dos edifícios públicos, alinhada com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu, através da produção de energia para autoconsumo e da reabilitação energética de edifícios”

O PSD sugere ainda a criação de um Centro de Design Mobiliário Capital 3MV, “um espaço educacional especializado na formação de jovens nas áreas de desenho de mobiliário, marketing e técnicas de venda”. Um “Centro de competências tecnológico 4.0 – Escolas Fabricas Virtuais”, sendo desta forma “possível oferecer experiências imersivas de realidade virtual e realidade aumentada aos alunos. Permitindo simular situações reais de trabalho, fornecer treino prático e interativo em ambientes virtuais aos formandos em projetos conjuntos, interagindo com especialistas ou profissionais de qualquer parte do mundo”.

A criação de novos pavilhões municipais para “reforçar as modalidades existentes, atrair novos praticantes e promover uma vida ativa e saudável”.

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