Gestao redes 1
engineer working on maintenance in boiler room

No ano de 2022, os dados da Águas de Paços de Ferreira mostram que apenas 13% da água que entrou nas redes foi perdida devido a avarias, roturas e desvios. O resultado mantém-se significativamente abaixo da média nacional: 28,8%, em 2021.

Em 2004, ano de início da atividade da Águas de Paços de Ferreira (AdPF), 36% da água que entrava nas redes de abastecimento não chegava aos consumidores, perdendo-se no meio ambiente. Dez anos depois, estas perdas eram já menos de metade das iniciais, fixando-se nos 17%.

Dados mais recentes da concessionária mostram que o volume de perdas nas redes de abastecimento do concelho ficou, em 2022, pelos 13%, menos 1% do que em 2021.

Estes valores contrastam com os resultados nacionais do indicador “Água Não Faturada”, que avalia estas perdas. Em 2021, a média do país situou-se nos 28,8%, correspondente a 237 mil milhões de litros de água por ano, num valor que se mantém relativamente constante há mais de uma década.

“A redução de desperdícios nas redes de abastecimento é essencial para a sustentabilidade ambiental do nosso território, tornando-o mais resiliente aos cenários de escassez que, previsivelmente, Portugal enfrentará cada vez mais no futuro próximo. Acreditamos estar, através de uma gestão eficiente da nossa operação, a contribuir para proteger este recurso essencial”, afirma Arminda Silva, Diretora Geral da Águas de Paços de Ferreira.

O indicador “Água Não Faturada” engloba, essencialmente, as perdas geradas por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências que fazem com que a água que entra nas condutas nunca chegue a ser consumida e que representam cerca de 74% do total. Somam-se ainda as perdas comerciais que acontecem junto do consumidor e envolvem consumos ilícitos (roubos ou desvios de água) ou mesmo de deficiente contabilização dos consumos devido a contadores obsoletos.

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