Este ano, as tradicionais comemorações do Dia da Liberdade dos municípios tiveram de ser feitas em moldes diferentes, por força do estado de emergência a que Portugal está sujeito.
Contudo, o dia não foi deixado em branco. Em Penafiel, numa comunicação feita por vídeo através da rede social do município, Antonino de Sousa, presidente da autarquia penafidelense afirmou a tristeza deste abril. “Este é um abril diferente, o mais triste de todos os abris pela pandemia que nos consome, algo que nunca imaginámos ter que enfrentar”, afirmou.
Afirmando que o estado de emergência, nunca antes decretado, condicionou o país, Antonino de Sousa celebrou este abril “de coração apertado”.
À dor da pandemia que o país atravessa, juntou-se para o autarca a dor do município não poder celebrar os 250 anos da cidade conforme tinha sido programado. “Quis o destino que assim fosse, por isso a nossa prioridade têm sido os penafidelenses, a sua saúde e a sua vida”, afirmou. “Para as proteger faremos tudo o que estiver ao nosso alcance, no âmbito das competências municipais e os recursos disponíveis”, acrescentou.
Recordando várias medidas que o município implementou para apoiar as famílias e as empresas do concelho, Antonino de Sousa lembrou que este é “o maior desafio das nossas vidas” e que como tal, é importante a união, “colocar de lado as divergências que possam existir e evidenciar a nossa penafidelidade”
Na sua intervenção, Antonino de Sousa deixou uma palavra de apreço aos profissionais de saúde, às entidades “e a todos aqueles que, no dia a dia, trabalham de forma empenhada e dedicada para que a vida continue”.
Além de Antonino de Sousa, também Alberto Santos, presidente da Assembleia Municipal de Penafiel, Nuno Araújo, líder do Partido Socialista, Pedro Cepeda, presidente do Partido Social Democrata, Agostinho Guedes do CDS-PP, Vitorino Silva do Movimento TOP e Jesus Ferreira da CDU.
A sessão online teve ainda a participação do Grupo de Cantares “Cantarias” com temas de abril.
