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A 42.ª edição da Agrival, a maior feira agrícola do norte do país, abriu portas estas sexta-feira, numa cerimónia presidida pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Em Penafiel, na abertura do certame, que se prolonga até ao próximo dia 27 de agosto, Maria do Céu Antunes afirmou que esta é “uma feira que reflete a potencialidade dos territórios, que pega na agricultura como fator distintivo de desenvolvimento territorial, pega naquilo que são as nossas raças autóctones, as nossas variedades regionais, os nossos produtos endógenos, valoriza-os. E acrescenta gastronomia, turismo e outras oportunidades de negócios que aqui nesta feira se fazem sentir”.

“Aquilo que aqui hoje o Governo traz é a proximidade de quem está a fazer política para continuar a fazer o desenvolvimento destes territórios”, garantiu.

Na abertura da feira, a ministra destacou “o esforço” que a região faz para manter os seus produtos e destacou a importância do vinho verde, “que tem vindo a fazer um percurso notável neste território”, “que dignifica e qualifica de forma decisiva” o território, “não só porque fixa pessoas, não só porque gera riqueza, mas essencialmente porque leva o nome do nosso país e da nossa região a outros pontos do Mundo”.

E avançou com números. “Quando falamos de vinho verde, aqui na região, entre 2016 e 2023, assistimos a um crescimento notável. Nesta região, nestes sete anos, pudemos atribuir cerca de 3400 hectares de novas autorizações para a plantação de vinha para a produção de vinho verde. Entre 2000 e 2022, esta região registou mais de 13 mil hectares de área estruturada, com apoio superior a 130 milhões de euros”, referiu, acrescentando que isto tem “consequência naquilo que são os resultados económicos e sociais e ambientais que se fazem sentir neste território”.

 

Feira “foi capaz de inovar, foi capaz de se renovar”, afirma Antonino de Sousa.

No primeiro dia daquela que é a maior feira agrícola do norte e centro do país, Antonino de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Penafiel, garantiu que a Agrival é a principal referência na região, que há muito deixou de ser só a feira agrícola e assumiu uma vocação de evento de referência. “E é por isso que soube evoluir, foi capaz de inovar, foi capaz de se renovar e assim conseguir manter-se um evento apelativo. O que não é fácil, ao fim de 42 anos, continuar a ser uma marca de referência e um evento tão apelativo, sobretudo para as novas gerações. E isso tudo sem perder a sua matriz fundacional, a agricultura, porque nós temos memória, orgulhamo-nos dessa matriz fundacional e de todo o percurso, mas sabemos que é preciso invar a atrair novas dinâmicas e dimensões para continuar a ter sucesso”, frisou o autarca, enunciando as várias dimensões do evento, caso dos concertos, dos concursos, da mostra gastronómica, entre outros.

Reconhecendo que os desafios do mundo rural e da agricultura são hoje “muito exigentes”, Antonino de Sousa garantiu que a Agrival quer contribuir “para ajudar a lidar com esses desafios”, “promovendo a reflexão, com tertúlias e colóquios”, num momento em que é importante assegurar a sustentabilidade do setor. “É também para isso que existe a Agrival, para dar contributos para que o mundo rural continue a ser esse setor tao determinante na vida da nossa comunidade”, acrescentou.

No final, Antonino de Sousa deixou uma palavra de reconhecimento à organização, assim como a todos os trabalhadores que tornam o evento possível, mas também aos mais 350 expositores que marcam presença em mais uma edição do evento, “que nunca deixaram de confiar na Agrival como sendo um certame de referência. Mesmo nos tempos mais difíceis, da crise financeira, das dificuldades económicas, os expositores da Agrival, muitas vezes com sacrifício, disseram presente e para os visitantes, agricultores e mundo rural””, concluiu.

 

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