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O Procurador do Ministério Público (MP) do Tribunal de Penafiel pediu ontem prisão efetiva para António Moreira, o homem de 55 anos que, no dia 12 de novembro do ano passado tentou matar a tiro a mulher, em frente ao café da família, em Irivo, Penafiel.

No arranque do julgamento, António Moreira confessou que disparou três tiros, a curta distância, contra Lurdes Sousa, de 52 anos, com quem estava casado há quase três décadas e com quem tem dois filhos, um dos quais menor de idade. Contou ainda que a obrigou a ingerir um produto tóxico, produto este que também ingeriu, para se tentar suicidar, sem sucesso.

Por isso, o MP entende que ficou mais do que provado que António Moreira foi o autor do crime e, como tal, deve ser condenado a uma pena de prisão efetiva. “A vítima só não morreu por mero acaso”, referiu o procurador.

A advogada da vítima pediu uma condenação “exemplar”, recordando o histórico “violento e agressivo” do arguido e o facto de este ter premeditado o crime. “Queria provocar-lhe a morte”, assegurou.

Para a defesa de António Moreira, o Tribunal deve valorar a confissão e o arrependimento do arguido. “Mostrou arrependimento e pediu desculpa por ter estragado a vida dela e dos filhos”, recordou a magistrada, pedindo que este não seja condenado por homicídio qualificado na forma tentada e violência doméstica, mas sim por homicídio simples na forma tentada, injúria e ofensa à integridade física.

Antonio Moreira
António Moreira, o homicida confesso

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