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A ministra da Saúde, Marta Temido, inaugurou esta sexta-feira uma nova unidade de Hemodiálise no Hospital Padre Américo, em Penafiel. No hospital, que integra o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), a governante visitou ainda a nova área dedicada às consultas e exames de Pneumologia.

De visita ao hospital e, em concreto, às duas novas unidades que representaram um investimento de cerca de um milhão de euros, Marta Temido enalteceu a entusiasmo das profissionais de saúde naquele que é o segundo maior hospital do país, que serve mais de meio milhão de habitantes. Referiu, ainda, que as necessidades em saúde “são sempre crescentes”, sendo “sempre necessário reforçar os meios humanos” no Serviço Nacional de Saúde.

Os investimentos realizados no CHTS vêm assegurar uma melhor capacidade de resposta e, no caso da unidade de Hemodiálise para doentes agudos, vai evitar que os doentes tenham que se deslocar ao Hospital de São João, no Porto, para receber tratamento. “Os investimentos que temos feito ao longo dos últimos anos e que têm significado um reforço significativa na resposta assistencial, têm sido bem orientados para as reais necessidades da população”, explicou Carlos Alberto Silva, presidente do Conselho de Administração do CHTS.

Falando dos projetos visitados pela ministra, Carlos Alberto Silva recordou que havia “uma forte necessidade de investimento” na zona de Pneumologia, numa zona com uma elevada taxa de incidência de tuberculose, onde existia lista de espera de três anos. “Mas a tutela foi sensível e fez um reforço de profissionais”, declarou.

Relativamente à nova unidade de Hemodiálise, “um investimento novo, que nunca existiu na região”, Carlos Alberto Silva garante que “vai permitir, pela primeira vez, dar uma resposta à população sem necessidade de ir ao Porto”. “A população, a partir de agora, terá uma resposta interna no hospital, numa proximidade maior, mais eficaz e humanizada”, acrescentou.

1500 sessões de hemodiálise num ano

A nova unidade de Hemodiálise começou a ser sonhada pelo diretor de Nefrologia em 2014 e evita a transferência de doentes para outras unidades. “As transferências para outros hospitais da rede de referenciação são diárias e causam alguns problemas”, explicando, certo de que será uma mais valia para os doentes, que passarão a ser tratados no seu hospital de referência.

A unidade é composta por cinco máquinas de hemodiálise na sala de doentes negativos e uma para doentes positivos e a meta da equipa – composta por seis médicos – é que realize no primeiro ano 1500 sessões de hemodiálise.

Inaugurada esta sexta-feira pela ministra da Saúde, a unidade vai entrar em pleno funcionamento a 22 de novembro.

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