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Primeira greve da função pública da legislatura teve, esta sexta-feira, 90% de adesão na educação. Em Paços de Ferreira, foram cinco os estabelecimentos que encerraram, enquanto em Penafiel possivelmente o dobro, com oito escolas confirmadas e duas incontactáveis durante todo o dia.

Esta sexta-feira, a função pública saiu à rua na primeira greve da legislatura. Segundo dados da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), foram mais de 1500 as escolas fora de funcionamento devido a falta de pessoal, enquanto a Fenprof avança com uma taxa de 90% de encerramento.

Cinco escolas encerradas em Paços de Ferreira

Ao que o IMEDIATO conseguiu apurar, no concelho pacense a greve não foi sentida nas dimensões nacionais, tendo sido encerradas cinco escolas, três no Agrupamento de Escolas de Paços de Ferreira, a EB 2-3 de Frazão e a Escola Básica da Raimonda.

Segundo a direção do Agrupamento de Escolas de Paços de Ferreira, “faltaram muitos professores”, o que levou ao encerramento dos centros escolares de Ferreira, Paços de Ferreira e Penamaior. A mesma fonte adiantou que no agrupamento a adesão à greve rondou os 40%, mas chegando aos 90% em Penamaior.

“Alunos e pais souberam da greve pela comunicação social, chegaram à escola e viram que não havia condições para abrir”, afirma a fonte.

De acordo com o Agrupamento de Escolas de Frazão, a ausência de “cerca de 50% do pessoal” levou ao encerramento da EB 2-3 de Frazão, sendo que as restantes escolas do agrupamento funcionaram normalmente.

No Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Pinto Vasconcelos, a greve foi sentida na EB da Raimonda, que ficou “sem professores nem funcionários”. Já no Centro Escolar de Freamunde faltaram “os funcionários quase todos”, de forma que a escola permaneceu aberta, mas sem aulas.

Por contraste, segundo fonte do Agrupamento de Escolas de Eiriz apenas faltaram “1,5% de professores e quase 0 funcionários”. Todas as escolas do agrupamento funcionaram em pleno. Também na Escola Secundária de Paços de Ferreira “tudo decorreu na normalidade”, afirmou o diretor, José Valentim Sousa.

“De manhã faltaram 0 funcionários e 1 professora, de tarde ainda estamos a apurar. A greve não teve impacto nenhum no funcionamento da escola”, contou ao IMEDIATO.

Em Penafiel, duas escolas ficaram incontactáveis durante o dia

Nos agrupamentos de escolas penafidelenses registou-se um maior número de escolas encerradas, oito confirmadas e duas escolas que ficaram incontactáveis durante o dia.

O Agrupamento de Paço de Sousa foi o que mais sentiu o impacto da greve, com três EB1 fechadas, em que a adesão foi de 100%, “tanto entre docentes como funcionários”. Também dois jardins de infância tiveram de fechar.

Segundo a direção do agrupamento, mais três escolas funcionaram “sem atividade letiva”, com “pelo menos 50% de adesão à greve”.

Já o Agrupamento Penafiel Sudeste, que engloba oito escolas, afirmou que apenas estiveram fechadas a Escola Básica de Cabeça Santa e o Jardim de Infância de Vila Cova. As restantes escolas “funcionaram normalmente”, de modo que num universo de 160 trabalhadores, apenas três docentes e um funcionário não apareceram para trabalhar.

Também no Agrupamento Joaquim de Araújo “quase ninguém aderiu à greve”. Contudo, o Jardim de Infância de Novelas e a Escola Básica de Rans estavam incontactáveis desde o início do dia, presumidamente fechadas.

Enquanto o Centro Escolar de Penafiel encerrou durante o dia de greve, na Escola Secundária e no Agrupamento de Escolas Pinheiro tudo decorreu normalmente.

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