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Fotografia: IMEDIATO / Ricardo Rodrigues

O incêndio que chegou, este sábado, à zona florestal perto do estabelecimento prisional e da zona industrial de Seroa, concelho de Paços de Ferreira, está “a ceder”, confirmou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, Filipe Carneiro, ao IMEDIATO.

As chamas surgiram de uma reativação do incêndio que começou na sexta-feira na Serra de Valongo. Alastrou-se à Serra da Agrela, concelho de Santo Tirso, e passou a Estrada Nacional que liga a Agrela a Paços de Ferreira.

“A estratégia definida era tentar flanquear o incêndio e ancorá-lo junto à estrada nacional, mas não foi possível devido aos ventos e às características do terreno, não existiam condições de combate”, explicou ao IMEDIATO o comandante da corporação tirsense.

Assim, houve a necessidade de reagrupar os mais de 200 bombeiros de várias corporações do distrito e quase 60 veículos para proteger as empresas do complexo industrial de Seroa. “Uma das empresas foi afetada, de forma não estrutural, apenas em alguns equipamentos”, adiantou Filipe Carneiro.

Depois de várias horas de combate árduo, existem atualmente duas frentes ativas, que parecem estar “a ceder” aos esforços dos bombeiros de várias corporações do distrito que se juntaram para travar as chamas.

E já se começa a pensar no amanhecer e nos problemas que vão surgir com os primeiros raios de sol. “Vamos garantir todo o perímetro de incêndio para que, no amanhecer, não aconteçam reativações”, garantiu o comandante da corporação de Santo Tirso.

O incêndio atraiu dezenas de pessoas ao longo da noite, que observaram de perto o combate às chamas com curiosidade.

No local também estiveram elementos da autarquia, que “fizeram um reforço logístico” e apoiaram os bombeiros na consolidação da zona da empresa ligeiramente afetada pelas chamas.

“Estamos neste momento com a nossa retroescavadora a separar um conjunto enorme de fardos de algodão, para evitar que arda futuramente. O incêndio apenas chegou à zona de ventilação e a alguns fardos, a situação está controlada”, adiantou ao IMEDIATO João Sousa, chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira.

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