Exposição «esPaços»
Fotografia: IMEDIATO / Ricardo Rodrigues
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Foram quatro semanas de exposição no Mercado Municipal de Paços de Ferreira, em que foi possível mostrar os trabalhos de cerca de 20 artistas da região a quase 800 visitantes. A exposição «esPaços» terminou este fim-de-semana, mas deixou no ar promessas de um regresso daqui a dois anos.

A iniciativa, promovida pela Associação de Desenvolvimento e Amigos da Terra de Carvalhosa (ADATERRA), juntou trabalhos de diferentes tipologias artísticas, estilos e gerações de artistas, promovendo ainda oficinas e workshops infanto-juvenis relacionados com a produção de azulejos, colagens e ilustração.

“Não estávamos à espera da adesão que tivemos. Temos noção de que, de uma certa forma, as pessoas não estão sensibilizadas para este género de manifestação de arte. Também um ano e meio sem atividade cultural regular e presente no concelho também faz com que, de certa forma, as pessoas tenham perdido esses hábitos”, considerou ao IMEDIATO o presidente da associação, Luís Miguel Martins.

Para o dirigente da ADATERRA, a exposição veio demostrar a qualidade artística “made in” Paços de Ferreira, ao exibir trabalhos de alguns dos mais conhecidos artistas do concelho, alguns já com carreiras internacionais, e de algumas “revelações” que se deram a conhecer ao público.

Este foi o “ano zero” da exposição «esPaços», dinamizada também no âmbito do 15º aniversário da ADATERRA, que promete regressar daqui a dois anos para “criar a semente para exposições regulares no futuro” no concelho pacense.

O presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Humberto Brito, esteve presente na cerimónia de encerramento da exposição e realçou a importância das associações locais, que considera realizarem um “excelente trabalho” na organização e mobilização dos agentes culturais locais.

“Vivemos tempos difíceis nas nossas vidas, estamos a aprender a adaptarmo-nos a esta reabertura da vida em comunidade, ainda que com algumas restrições. Mas a cultura não pode faltar, sabemos bem da importância dos bens essenciais, aqueles que nos fazem manter de pé, mas a cultura continua a ser algo que faz parte da nossa comunidade, da nossa vida, e que é importante promover”, considerou ao IMEDIATO.

Enquanto um dos fundadores e primeiro dirigente da ADATERRA, Humberto Brito revelou-se ainda “orgulhoso” pelo percurso da associação, que celebra este ano o seu 15º aniversário. “É com muito gosto que vejo a associação crescer, com mais associados, que dão o seu tempo à comunidade e isso é fundamental para enriquecer o nosso concelho. É com associações como esta, e há várias no nosso concelho, que nós temos uma comunidade mais ativa e mais viva”, rematou.

 

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