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Uma ex-notária, que também foi advogada com escritório em Paços de Ferreira, foi acusada pelo Ministério Público de desviar cerca de 67 mil euros que lhe foram entregues por clientes para pagamento de impostos.

Segundo a acusação, que imputa à ex-notária Susana Sousa a prática de trinta e quatro crimes de peculato, os crimes ocorreram de 2012 a 2018, no exercício das funções de notária que desempenhou em Vieira do Minho, Amares e Montalegre. Durante esse período, a arguida apropriou-se “de quantias no montante global de €67 805,76, que lhe foram entregues por clientes para que no âmbito daquelas funções realizasse pagamentos ligados aos actos que celebrava, nomeadamente de impostos e de actos registrais”, refere a acusação publicada no site da Procuradoria Geral do Porto.

Para Susana Sousa – que foi interdita de exercer funções de notária em 2019, o Ministério Público pede, além da condenação da arguida na sanção penal que venha a ser fixada, “a sua condenação a pagar ao Estado a referida quantia, por constituir vantagem económica da actividade económica que desenvolveu, sem prejuízo dos direitos dos ofendidos, caso venham a ser exercidos”.

Susana Sousa, que já está a ser julgada em outro processo em Braga, acusada dos crimes de falsificação de documentos e violação de regras urbanísticas na construção de um empreendimento de luxo numa zona protegida no Gerês – vai responder agora por 34 crimes de peculato.

 

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