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O alarme de emergência soou pouco depois as 10 horas desta quinta-feira, na CESPU. Um homem armado, entrou nas instalações do Pavilhão Três da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, em Gandra, Paredes, fez vários reféns e disparou sobre alunos e professores que ali se encontravam, fazendo três mortos e vários feridos. Esta história, que podia ser mais um episódio trágico, teve um final feliz, pois tratava-se apenas de um simulacro, para testar o Plano de Emergência Interno da instituição e colocar os alunos num cenário de emergência, onde puderam colocar em prática os conhecimentos obtidos no curso.

Aos alunos da CESPU das áreas de Ciências Forense, Enfermagem e Nutrição que participaram neste exercício, juntou-se um grupo de 20 alunos e professores, oriundos da Bélgica, Holanda e Bulgária, que na última semana têm partilhado conhecimentos com os alunos paredenses e que ontem colocaram em prática durante o simulacro, analisando o “cenário” de crime.

A iniciativa contou ainda com a participação da Guarda Nacional Republicana (GNR) – com elementos dos Corpo de Intervenção, da Brigada de Inativação de Explosivos -, dos Bombeiros Voluntários de Baltar e do serviço Municipal de Proteção Civil de Paredes.

Acordos bilaterais com universidades na área das Ciências Forenses

Um grupo de 20 alunos e professores, oriundos da Bélgica, Holanda e Bulgária, deslocaram-se à CESPU e, na última semana, adquiriram conhecimentos nas várias áreas técnicas das Ciências Forenses que são lecionadas pela CESPU. “Propuseram-nos esta visita, pois entenderam que podíamos ser uma mais valia na formação dos alunos deles”, afirmou ao JN Ricardo Dinis, docente na CESPU e porta-voz do grupo que organizou o simulacro.

A escola belga, cujos alunos se encontram em Paredes, propôs ainda que fosse criado um cenário de cena de crime, que pudesse dar formação aos utentes. “Aceitamos. Envolvemos os meios da Proteção Civil, da GNR, alunos professores e funcionários da CESPU e organizamos este simulacro”, acrescentou o docente.

Depois de várias ações de formação, estes alunos tiveram oportunidade, no simulacro, de pôr em prática as aprendizagens. “Tivemos oportunidade de lhes proporcionar formação muito enriquecedora”, afirmou Ricardo Dinis.

Este exercício será, segundo Ricardo Dinis, “o primeiro passo”. “No próximo ano estamos a pensar juntar mais áreas do saber, nomeadamente a psicologia e a medicina”, rematou.

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