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Abriu portas hoje, em Penafiel, a 41.º edição da Agrival. No arranque daquela que é a maior feira agrícola do norte e centro do país, Antonino de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Penafiel destacou a importância do evento para a região, assim como a satisfação do seu regresso, “com um sabor muito especial”. “Depois de dois anos de uma pausa forçada, este regresso dá-nos uma alegria muito grande”, frisou o autarca.

No abre portas de um evento que considerou uma “referência não apenas no nosso concelho, mas na nossa região”, Antonino de Sousa garantiu que a ânsia pelo regresso do evento foi transversal a todos aqueles que o tornam possível e que nele participam, mas, principalmente para os mais de 350 expositores que nos 25 mil metros quadrados do evento, “têm uma oportunidade extraordinária para promoverem os seus produtos e fazerem negócios, negócios muitos deles para o resto do ano”, referiu o autarca, destacando ainda o impacto que este tem na economia local e regional, seja direta ou indiretamente.

Já à margem da inauguração do evento, Antonino de Sousa destacou ainda a Mostra Gastronómica, que este ano vai na sua 19.ª edição e foi uma “grande alavancagem para o festival”, que dá a conhecer a gastronomia do país, “sem sair de Penafiel”, assim como a animação noturna que traz muitos jovens a Penafiel, para participar naquela que já é apelidada de “queima das fitas do Tâmega e Sousa”.

“É toda essa dinâmica que se perdeu nestes últimos dois anos e que agora está de volta”, frisou.

Autarca critica ausência do Governo no certame

Na abertura oficial do evento, Antonino de Sousa criticou a ausência do Governo no certame, como aliás tem acontecido nos últimos anos. Apesar de ter formulado convite ao primeiro-ministro, assim como aos ministros da Agricultura e da Economia, a Câmara Municipal de Penafiel e a organização da Agrival (a cargo da empresa Penafiel Activa), tiveram como resposta que não havia disponibilidade de agenda. “Nem todos sentiram muito a falta da Agrival. Da parte do nosso Governo da República, mais uma vez não sentiram grande falta, porque nem cá vêm, nem se fazem representar”, afirmou Antonino de Sousa, acrescentando que, num momento, em que o mundo rural está a viver “circunstâncias tão difíceis”, a Agrival merecia que a ministra visitasse o certame. “A sua presença ia ser importante, um incentivo. Sabemos que muitas vezes a presença só por si já dá um conforto muito grande a quem está a viver momentos de dificuldade”, referiu.

“Mas o que é importante é que estamos cá, e a Agrival está cá novamente”, acrescentou o autarca, explicando que a Agrival não esqueceu a origem da feira e o “mundo rural foi a razão fundacional deste certame”, mas tem conseguido, ao longo dos anos, inovar. “Essa tem sido uma marca muito presente na nossa Agrival. Procuramos a cada edição ter algo de novo, para que a Agrival nunca perca o entusiamo que é capaz de gerar em todos os visitantes e nunca deixe de ser um certame tao atraente e de referência como tem sido”.

Assim, este ano houve inovações ao nível da bilhética, com a disponibilização de bilhetes digitais, “que facilitam a acessibilidade ao evento”, assim como a criação de um transfer, entre o Campo da Feira e o evento, que vai fazer viagens a cada 15 minutos entre as 19 horas e a uma hora da madrugada, “e que permite aliviar a pressão em termos de estacionamento e atenuar uma dificuldade que se tem sentido todos os anos.

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