Paços de Ferreira não é apenas a capital do móvel em Portugal. É um verdadeiro ecossistema de criatividade, produção e empreendedorismo.
Entre marcenarias tradicionais e marcas que exportam mobiliário de autor para todo o mundo, tem surgido uma nova geração de negócios que alia identidade local com visão contemporânea.
Marcas com raízes e visão
Exemplos não faltam. A cidade (e a própria região) é um berço de marcas que brilham em diferentes áreas do setor mobiliário.
A Antarte, com sede em Rebordosa, aposta na sustentabilidade e exporta mobiliário de autor para dezenas de países.
A Fenabel, especializada em cadeiras de design, combina tradição com tecnologia de ponta, fornecendo mobiliário para hotéis e espaços públicos em todo o mundo.
E empresas como a Colunex elevam o conforto a outro nível, com camas e colchões personalizáveis que já chegaram a mercados como o do Médio Oriente.
Estes negócios mantêm uma ligação forte ao território, apostando na formação local, na produção própria e na reinvenção do saber-fazer da região.
Negócios criativos com raiz local
Além das empresas históricas, há iniciativas territoriais que promovem inovação e identidade: o place branding com a marca “Capital do Móvel”, registada desde 1998, projeta a região como centro de criatividade e resiliência.
Por outro lado, toda esta onda de marcas tradicionais tem trazido jovens artesãos e marcas capazes de serem disruptivas:
- A Fake: Art & Design, por exemplo, procura inspiração no mobiliário tradicional e torna-o disruptivo, com um design arrojado e feito à medida.
- Já a Artesana acolhe serviços de restauro e design de interiores, promovendo a ligação entre a comunidade e o saber-fazer local.
- Augustu’s, com mais de meio século de tradição em carpintaria, simboliza o espírito familiar que alimenta a cultura industrial do concelho.
Existem ainda outras marcas que permitem ao visitante ver de perto como se desenha uma mesa ou um aparador, desde a inspiração até ao produto final.