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As organizações são as pessoas, de preferência pessoas felizes, com o que são e com o que fazem. As pessoas, assim como os restantes animais comunicam e ainda que alguns de forma bem complexa, o ser humano é o único que “fala”. É através da comunicação que as pessoas transmitem as suas mensagens. A comunicação apresenta três atos: locutório, ilocutório e perlocutório.

  • Locutório – É a dimensão mais básica da fala, envolvendo a articulação de sons, a formação de palavras e frases de acordo com as regras gramaticais de uma língua. É o dizer algo.
  • Ilocutório – Quando comunicamos, interagimos com os outros, não nos limitamos simplesmente a dizer ou a falar algo. Na maior parte das situações comunicativas, há determinados objetivos precisos nos nossos atos de fala, atos ilocutórios. A tipologia dos atos ilocutórios, entre outros, passa por ser assertivo, diretivo, compromissivo, expressivo e declarativo. É a intenção comunicativa que o falante tem ao proferir o enunciado.
  • Perlocutório – Refere-se aos efeitos produzidos junto do interlocutor pela realização de determinado ato ilocutório. É a consequência da fala, a reação do interlocutor ao que foi dito, seja ela intencional ou não por parte do falante.

Para complicar um pouco mais, referir que a comunicação vai além da utilização dos sons, timbres, entoações e silêncios intercalados. Afinal, os ouvidos não são o único órgão em ação! A visão capta algo mais, consciente e inconscientemente! Mesmo aquilo que não é verbalizado! Nesse sentido, outros fatores entram na comunicação:

  • Comportamento não-verbal: – conjunto não consciente (inconsciente) de hábitos de estar, vestir e de falar.
  • Comunicação não-verbal – conjunto consciente de hábitos de estar, vestir e de falar. Existe uma estratégia não verbal…para que os outros percebam e sintam determinada emoção!
  • Linguagem não-verbal – além da linguagem corporal, inclui vestuário, cheiros, maquilhagem, ou seja, fatores externos ao corpo.
  • Linguagem corporal – relacionado apenas com o corpo (postura, gesticulação, mímica e contacto visual).

Sucintamente, aquilo que sentimos, pensamos e queremos comunicar, pode-se tornar profundamente diferente daquilo que o recetor sentiu e compreendeu. São estas “areias” na engrenagem da comunicação, que causam os conflitos nocivos. Quantas vezes já ouvimos: “Não era isso que queria dizer”; “ Não percebeste bem o que disse”; “Não disse nada disso”; “Percebes sempre mal o que digo”. Se lhe acontece frequentemente situações destas, tenho algumas questões para si:

Já alguma vez refletiu sobre a clareza, o rigor e objetividade da sua mensagem?

Que emoções de base existem enquanto comunica com os seus colegas?

Tem consciência das suas expressões faciais, gestos e postura do corpo enquanto fala?

Escuta atentamente o outro sem interromper, sem julgar, apenas para compreender a sua posição?

Identifica no outro as emoções que ele estará a sentir?

Procura promover no outro, em todo o ato comunicativo, emoções positivas?

(…)

Se tal acontecer, os conflitos “nocivos”, aqueles que não levam a lado nenhum e provocam atritos, por vezes profundos, serão facilmente eliminados.

Os conflitos positivos, são aqueles em que se evidencia uma opinião distinta ou mesmo oposta, dos restantes colegas. Mas esta é devidamente fundamentada e apresenta argumentos sólidos às questões que, hipoteticamente, serão feitas. É nessa diversidade de ideias, profundamente criativas e frequentemente “fora da caixa”, onde todos estão focados na melhoria contínua, na excelência e diferenciação da concorrência, que o conflito é desejável e se torna uma alavanca evolutiva. Vamos provocar conflitos positivos nas organizações?

Através da Prática do Coaching, potencie a sua comunicação verbal e não verbal, a sua persuasão, e evidencie flexibilidade cognitiva, inteligência emocional e espiritual,

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