O Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) de Penafiel denunciou um depósito de documentos escolares, depositados a céu aberto. Segundo o partido, são documentos das Escolas Secundárias de Paços de Ferreira e de Caldas de Vizela. Contudo, o diretor da escola pacense afirmou ao Jornal IMEDIATO desconhecer a origem dos documentos, não assumindo qualquer responsabilidade em relação ao sucedido.
Em nota de imprensa enviada à redação, o PAN de Penafiel afirma que teve conhecimento, após denúncias, que na fronteira de Penafiel (Santiago Subarrifana) com Paredes (Bitarães), se encontram vários resíduos depositados a céu aberto, “desconhecendo-se os autores de tal ato”. Acrescentam ainda que estes resíduos são “objectos de plástico, cartão, papel, documentos e fotografias referentes à Escola Secundária de Caldas de Vizela e a Escola Secundária de Paços de Ferreira, assim como madeiras, entre outros, sendo que uma parte se encontra do lado de Penafiel, e outra parte, incluindo os documentos, do lado de Paredes”.
Referem ainda que denunciaram a situação às entidades competentes, pedindo uma fiscalização e uma “atuação urgente dado o grau de poluição ambiental, e ainda exposição de dados pessoais de alunos ou ex-alunos das escolas referidas”.
Escolas afastam responsabilidades
O Jornal IMEDIATO contatou as escolas visadas neste comunicado do PAN e ambas afirmaram desconhecer a origem da situação, da qual afirmar não ter responsabilidade. “Da nossa parte a responsabilidade é nula”, afirmou Valentim Sousa, diretor da Escola Secundária de Paços de Ferreira, explicando que os resíduos são entregues à empresa que faz a recolha do lixo e que os documentos são inutilizados numa máquina que a escola tem e depois são entregues à Ambisousa, já destruídos. “Isto parece-me que isto terá sido uma atitude pessoal. Tenho muita pena que aconteça, pois revela falta de civismo”.
O diretor da Secundária de Paços de Ferreira lamentou ainda que o nome da escola tenha sido associado a este episódio, ao qual estão completamente alheios.
O Jornal IMEDIATO entrou em contacto com a Escola Secundária de Caldas de Vizela, mas ainda não foi possível uma reação.
