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Mário Zambujal esteve na manhã desta sexta-feira em Penafiel, onde acontece o festival literário Escritaria, em sua homenagem e afirmou estar admirado e reconhecido pela amplitude do evento, que destaca a sua vida e obra. “Esta festa é o abraço de uma cidade inteira”, afirmou.

Apesar dos constrangimentos que a pandemia trouxe à realização dos eventos culturais, a edição deste ano do Escritaria decorre em moldes especiais, Mário Zambujal afirma que não hesitou em aceitar o convite e marcar presença no evento que o homenageia. “Não hesitei em aceitar o convite. Não vir significava dar menos importância ao festival, ter medo da pandemia e não me colocar no lugar das pessoas que vivem em Penafiel. Vir significa um momento especial no meu trajeto como autor e como escritor”, afirmou, acrescentando que “é um momento muito bonito, diferente de todos os outros. Vai ficar marcado na minha agenda mental este dia”.

Aos jornalistas, Mário Zambujal destacou ainda a “extraordinária originalidade” do Escritaria, e disse que se sentiu abraçado pela cidade. “Este ano sou eu quem recebe este abraço e sinto que tenho que retribuir, dando o meu abraço a esta cidade que tem dado um grande exemplo ao demonstrar que as grandes ideias culturais não têm de morar só em Lisboa e no Porto”.

Ainda durante a conferência de imprensa com o autor, Antonino de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Penafiel, afirmou que fizeram a opção “mais difícil”, em tempos de pandemia, ao avançar com a realização do festival. “Foi uma decisão difícil e muito ponderada. Fizemos a opção mais difícil, mais exigente e que nos traz mais responsabilidade. Mas valeu a pena”, explicou o autarca.

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